Covid-19/ Mais de 4 mil mortes em 24 horas nos EUA
Bissau,17 Abr 20(ANG) - - Os EUA registaram 4.491 mortos nas últimas 24
horas devido à covid-19, elevando para cerca de 33 mil o total de vítimas
mortais no país, indicou a Universidade Johns Hopkins, na quinta-feira.
Este número, obtido entre as 20:30 (hora
local) de quinta-feira, poderá incluir óbitos "provavelmente
relacionados" com a covid-19, mas que inicialmente não tinham sido
contabilizados.
Esta semana, a cidade de Nova Iorque
anunciou que ia acrescentar 3.778 mortes provavelmente causadas pelo novo
coronavírus (SARS-CoV-2) ao número de óbitos locais.
De acordo com os centros de prevenção e
de luta conta as doenças norte-americanos (CDC, uma agência governamental), o
país contava às 20:00 TMG 31.071 mortos,
incluindo 4.141 provavelmente causados pela covid-19, um número ligeiramente
inferior ao avançado pela Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos são actualmente o país
com mais óbitos no mundo, à frente da Itália (com 22.170 mortos), Espanha
(19.130) e França (17.920) e Reino Unido (13.729 mortos).
A primeira potência mundial identificou
também cerca de 667.800 casos.
O Presidente norte-americano, Donald
Trump, anunciou quinta-feira um plano de "reabertura" económica e
social para o país, por fases e zonas, e sem um calendário definido.
A nível global, a pandemia de covid-19
já provocou mais de 145 mil mortos e infectou mais de 2,1 milhões de pessoas em
193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo
coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da
China.
Para combater a pandemia, os governos
mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população
do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o
tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes
em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver
planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou
Espanha, a aliviar algumas das medidas.ANG/Angop
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