segunda-feira, 20 de abril de 2020


         Política/Governo de Nuno Nabian entrega programa no parlamento

Bissau,20 Abr 20(ANG) - Nuno Nabian, nomeado primeiro-ministro pelo Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deposita hoje no parlamento no país o seu programa de Governo.

O anúncio foi feito pelo próprio numa mensagem na rede social Facebook, depois da realização de um Conselho de Ministros extraordinário, no domingo para aprovar a orgânica do Governo e o seu programa.

Segundo Nuno Nabian, o programa de Governo está dividido em duas partes, nomeadamente uma primeira dedicada ao combate à covid-19 e outra com uma estratégia de desenvolvimento até 2023, dividida em seis eixos.

"A elaboração deste programa de Governo acontece num dos momentos mais sombrios e delicados do mundo, estamos no meio de uma pandemia com consequências humanas, sociais e económicas sérias, facto que serviu de impulso e inspiração para transformar o combate à covid-19 numa oportunidade para desenvolver o país", salienta Nuno Nabian.

O comunicado do Conselho de Ministros, divulgado à imprensa, refere que a primeira parte do programa de Governo está baseada numa estratégia, denominada E.N.D. (Estancar, Neutralizar e Desenvolver).

Ou seja, o objetivo é estancar a progressão da covid-19 no país, neutralizar ou minimizar o impacto da pandemia na população e sobre o tecido económico e desenvolver um "setor económico resiliente e sustentável" através da promoção do crescimento económico e resolução das "questões sociais mais prementes", principalmente saúde e educação.

A segunda parte está focada em seis objetivos estratégicos, nomeadamente consolidar o Estado de Direito e modernizar as instituições públicas, promover o crescimento económico e combater a pobreza, desenvolver o setor produtivo e infraestruturas, melhorar a vida dos cidadãos, dar uma nova dinâmica à política externa e preservar a biodiversidade e combater as alterações climáticas.

A Guiné-Bissau registou até hoje 50 contaminações pela covid-19, três das quais já foram dadas como curadas. ANG/Lusa

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