Bissau,13
Abr 20(ANG) - O Presidente Umaro Sissoco Embaló pediu no Domingo que o
novo coronavírus não seja motivo de politização e agradeceu o apoio dos
parceiros internacionais no combate à pandemia no país.
Numa
mensagem à Nação, depois de prolongar o estado de emergência no país por mais
15 dias, até 26 de abril, o general Sissoco Embaló pediu a todos os atores
guineenses para não politizarem o novo coronavírus.
"Este
é o momento de fazermos luta humanitária juntos, para salvar vidas humanas, e
não é o momento de fazer lutas políticas", afirmou o general, salientando
que acredita que, juntos, os guineenses vão vencer o desafio.
Umaro
Sissoco Embaló exortou também os guineenses para continuarem a respeitar as
"recomendações das autoridades sanitárias e as medidas tomadas pelo
Governo para conter a propagação do vírus".
Sublinhando
ter noção de que são pedidos "grandes esforços" a pessoas que vivem
em "condições adversas" e que foram impostas "restrições muito
duras", o general sublinhou que aquelas são "necessárias para
combater o perigo latente", tendo em conta as "precárias condições
sanitárias do país".
Na
mensagem, Umaro Sissoco Embaló agradeceu às equipas médicas, às forças de
defesa e segurança e à "solidariedade internacional traduzida em ajuda
humanitária vinda de todos os quadrantes do mundo" através do apoio dos
parceiros internacionais.
As
autoridades de saúde da Guiné-Bissau afirmaram no Domingo que aumentou para 39
o número de casos registados com o novo coronavírus, mantendo-se o número de
três recuperados da doença.
No
âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses declararam o
estado de emergência, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres
e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de
outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do
mundo.
Uma das
restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais.
O novo
coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 103 mil
mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos
casos de infeção, mais de 341 mil são considerados curados.
Depois
de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que
levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O
continente europeu, com mais de 870 mil infetados e mais de 71 mil mortos, é o
que regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais
vítimas mortais, contabilizando 19.468 óbitos, entre 152.271 casos confirmados
até hoje.
No
continente africano, 693 pessoas morreram devido à covid-19 e estão registados
12.973 casos em 52 países.
Na
Guiné-Bissau, segundo o último balanço das autoridades sanitárias, um total de
39 pessoas estão infectadas com coronavírus, havendo três pessoas que ja se
recuperaram da doença, cujos primeiros casos de infecção foram divulgados a 25 de março passado.. ANG/Lusa
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