Bissau,09
Abr.20(ANG) - As autoridades sanitárias recomendaram quarta-feira o uso de máscara
para deslocações aos mercados e insistiram na necessidade de os guineenses
cumprirem com as recomendações e permanecerem em casa para prevenir a pandemia
do novo coronavírus.
“Como
as máscaras estão caras, os guineenses podem utilizar as suas capacidades para
criar máscaras de proteção. Aconselho a população a usar máscaras quando vão
aos mercados comprar alimentos”, afirmou o médico Tumané Baldé, do Centro
Operacional de Emergência em Saúde.
Baldé insistiu que os guineenses devem cumprir com
as recomendações e evitar sair de suas casas.
Tumane
Baldé, que falava aos jornalistas em conferência na qual se fez o balanço da evolução da doença no país, disse
que se mantêm os 33 casos confirmados, sublinhando que se aguarda o resultado
de análises feitas a casos considerados suspeitos.
O
médico disse também que os primeiros diagnosticados com a covid-19 em Bissau
estão fora de perigo, mas que é preciso repetir análises para os “declarar totalmente
curados”.
Tumané
Baldé indicou que todos os casos confirmados são de Bissau.
No
âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses no poder
declararam o estado de emergência, bem como o encerramento das fronteiras
aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas
de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em
vários países do mundo.
Uma das
restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais
(menos uma hora que em Lisboa).
O
número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou as 500 nas
últimas horas num universo de mais de 10.500 casos registados em 52 países, de
acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.
O novo
coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4
milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Dos
casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois
de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que
levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário