Dia
Mundial Paludismo/OMS
alerta sobre impacto devastador da
doença na família e sociedade
Bissau, 24 Abr 20 (ANG) – A
Organização Mundial de Saúde (OMS), chama atenção sobre o impacto devastador do
paludismo nas famílias, comunidades e na sociedade numa altura em que a
humanidade é confrontada com a pandemia do Covid-19.
De acordo com o comunicado
desta organização entregue hoje a ANG, a OMS, numa mensagem alusiva ao Dia Mundial
do paludismos que se celebra sábado 25 de Abril, sob o lema “Zero Paludismo .Começa Comigo”, frisa
que o evento vai permitir igualmente destacar a importância de manter sistemas
de saúde resilientes e continuar a fornecer serviços essenciais aos utentes, mesmo
em tempo de crise.
“Desde 2000, os esforços
globais que têm sido feitos, permitiram reduzir drasticamente a carga global do
paludismo, graças ao maior compromisso financeiro e politico dos países do
mundo inteiro, permitindo alargar as intervenções de forma eficaz e obter
melhores resultados”, lê-se na nota.
Na missiva, a Organização Mundial de Saúde
indica que, apesar de muitos países do
mundo estarem perto de eliminar o paludismo e menos comunidades viverem com
medo de uma picada do mosquito, a luta pela erradicação total está longe de
terminar.
O comunicado salienta que
esta doença afeta ainda metade da população mundial sendo que, as grávidas e
crianças com menos de cinco anos, em África subsaariana, são os que sofrem mais
com a doença.
“Portanto, enquanto o mundo luta
para responder ao Covid-19, existe um risco significativo de que os programas
de prevenção e tratamento do paludismo sejam interrompidos “, alerta a OMS.
Segundo a OMS, na região africana, em 2018, não obstante os
esforços da organização para controlar a doença, registou-se 213 milhões de
casos, representando 93 por cento dos casos recenseados no mundo inteiro e das
400 mil mortes anuais por paludismo, 94 por cento ocorrem na região africana, sendo
crianças com menos de cinco anos o grupo mais vulnerável, uma vez que
apresentam 67 por cento do óbitos.
Na Guiné-Bissau segundo o
documento, apesar dos esforços despendidos pelas autoridades sanitárias com o
apoio dos parceiros, o paludismo continua a ser um dos grandes problemas de
saúde pública.
“O lema da celebração do Dia
Mundial do Paludismo, enfatiza o poder e a responsabilidade, não importa onde
vivamos, para garantir que ninguém morra por picada de mosquito e que todos os
actores políticos, sociedade civil e a comunidade académica e o público em
geral tomem acções que protejam famílias, comunidades e permitam alcançar á
médio prazo, um mundo livre de paludismo.ANG/MSC/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário