Bissau,07 Abr.20(ANG) - A Guiné-Bissau tem
ventiladores para assistir doentes com o novo coronavírus podem é ser
insuficientes para atender a toda gente, disse segunda-feira à Lusa, um
responsável pela estrutura sanitária de controlo e combate à pandemia, Tumane
Baldé.
Nos
últimos dias têm surgido informações de
guineenses que criticam nas rdes sociais a resposta do país à doença, referindo,
por exemplo, que não existem ventiladores no hospital Simão Mendes, centro de
internamento e de tratamento de doentes com a covid-19.
“Há
ventiladores, naturalmente, podem não ser suficientes, como é o caso de outros
países do mundo”, declarou Tumane Baldé, antigo ministro e um dos elementos do
COES (Centro Operacional de Emergência de Saúde), entidade criada pelas autoridades
para lidar com a pandemia.
Tumane
Baldé indicou que neste momento nenhum dos infetados precisa de apoio do
ventilador, mas se for preciso o país terá respostas.
O
responsável adiantou ainda que os infetados poderão ser transferidos das suas
residências para o centro de internamento no Simão Mendes e admitiu que alguns
“apresentam resistências para serem transferidos”.
Uma
equipa de técnicos psicossociais será enviada às residências daquelas pessoas
para as sensibilizar sobre a necessidade de serem levadas para o Simão Mendes,
defendeu Tumane Baldé.
Desmentiu
também as informações que circulam no país em como quatro cidadãos estrangeiros
estariam infetados na localidade de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau,
frisando que apenas os exames laboratoriais poderão definir quem está ou não
infetado.
A
Guiné-Bissau confirmou os dois primeiros casos de covid-19 a 25 de março, tendo
atualmente 33 infetados.
O novo
coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2
milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 68 mil.
Dos
casos de infeção, mais de 238 mil são considerados curados.
Depois
de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que
levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.ANG/Lusa
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