Justiça/ANP repudia actos de agressões física contra cidadãos
Bissau, 23 Jun 20 (ANG) - A
Assembleia Nacional Popular (ANP) repudiou em comunicado o que diz ser “sistemáticos actos de agressões física,
coação e de privação da liberdade aos cidadãos guineenses e aos seus
patrimónios”.
A informação consta numa nota da Assessoria de Imprensa da ANP à que a ANG teve ac
esso hoje .Através deste documento, a ANP exige o cumprimento da
Constituição e demais leis da República no que concerne a eventuais suspeitas
de cometimento de infracções contra as instituições da República, à Ordem
Pública e paz social.
Na nota , a ANP exige ainda
que o órgão competente faça um inquérito para apurar as circunstâncias em que
decorrem as sucessivas agressões, para descobrir os seus autores.
ANP recomenda a publicação
dos resultados dos inquéritos feitos e a
sua disponibilização ao Órgão Judicial competente para efeito de responsabilização
criminal , se tal se justificar.
A ANP exige também o esclarecimento do Governo
através do Ministério do Interior sobre as intervenções das forças policias no
país.
“A República da Guiné-Bissau
constitui-se como um Estado de Direito Democrático e criou as suas instituições
e mecanismos próprios para fazer face à violação das regras, normas e
princípios estabelecidos na Constituição e demais leis da República”, refere a
nota.
Acrescentou que os órgãos e as Instituições da República
devem obediência aos ditâmes da Constituição e que devem agir no sentido de
respeitar os direitos, liberdades e garantias fundamentais nela previstos e
preservar a paz e estabilidade social.
“Independentemente das
razões que estão no origem das intervenções das forças policias, a actuação dos
órgãos da soberania e a dos órgãos que deles dependem devem limitar-se ao
necessário a proteger as instituições da República e os direitos, liberdades e
garantias fundamentais dos cidadãos”, lê-se na nota.
A nota da ANP não se refere a nenhum caso em concreto de agressões contra cidadãos mas presume-se que esteja a referir-se aos casos mais recentes de rapto e espancamento do deputado Marciano Indi, do activista Danilson Ferreira vulgo Doka internacional, e agora a detenção do empresário e dirigente do PAIGC, Armando Correia Dias (N´Dinho) e de seu irmão Caló Dias. ANG/AALS//SG
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