Política/"Somos veementemente defensores do acordo
parlamentar que assinamos com o PAIGC", diz Armando Mango
Quatro deputados do PAIGC votaram a favor a aprovação do Programa do Governo e Mango fez um apelo aos simpatizantes, militantes e dirigentes do partido liderado por Domingos Simões Pereira para não se resignarem por causa dessa situação.
Mango disse que a cíclica instabilidade que o país tem vivido terminará um dia e defende que o país deve ser dirigido por pessoas com nível e capacidade intelectual.
Igualmente deputado da nação e em rota de colisão com o líder do seu partido, Nuno Gomes Nabian, atual primeiro-ministro, Mango disse que esta luta não é só do PAIGC, mas sim de pessoas que respeitam a democracia, legalidade, clareza, competência e a verdade.
Nesta conferência de imprensa dos partidos do espaço da concertação, também esteve presente o líder da bancada parlamentar da APU-PDGB, Marciano Indi, que recentemente foi raptado e espancado por homens desconhecidos em Safim, região de Biombo.
Na sua declaração, Marciano Indi começou por realçar a solidariedade dos guineenses aquando do incidente e considerou de ilegal a sessão plenária que aprovou segunda-feira o programa do governo liderado por Nuno Nabian.
De recordar que o líder da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabian, que assinou um acordo com o PAIGC, invalidou o compromisso, firmando outro com o Movimento para Alternância Democrática (Madem G15) e o Partido da Renovação Social (PRS).
Apesar da nova aliança entre a APU-PDGB, Madem G-15 e PRS, quatro dos cinco deputados da APU-PDGB mantêm a sua lealdade ao acordo de incidência parlamentar com o partido liderado por Domingos Simões Pereira.
O PAIGC venceu as legislativas de março de 2019 sem maioria e fez um acordo de incidência parlamentar com a APU-PDGB, Partido da Nova Democracia e União para a Mudança, obtendo 53 dos 102 assentos no parlamento. ANG/Rádio Jovem
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