Diplomacia/Embaixador da Nigéria reitera apoio de seu país à Guiné-Bissau
Bissau, 30 jun (ANG) – O
Embaixador da Nigéria garantiu que o seu país vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau
em todo o processo de desenvolvimento “porque os guineenses são pessoas boas e
precisam de um ambiente de paz”.
Adeyem Ambrose Afola que
falava após o encontro com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló
disse estar feliz porque o país conseguiu realizar eleições legislativas e
presidenciais da melhor forma .
“Quando cheguei nas minhas
declarações prometia sempre que a Guiné-Bissau vai testemunhar a estabilidade e
desenvolvimento durante a minha estadia porque acreditava que os guineenses são
bons e sabem receber hóspedes”, disse.
O diplomata mostrou-se
satisfeito com a aprovação do Programa
do Governo, e diz ser a hora de trabalhar juntos para tornar o país o lugar
mais orgulhoso do mundo.
Felicitou ao Presidente da República,
da Assembleia Nacional Popular e o Primeiro-ministro pelos trabalhos que estão
a fazer para o desenvolvimento do país.
Questionado sobre a situação
dos cidadãos nigerianos residentes no país, Adeyem Afola disse que esses não
têm apresentado vários problemas, justificando que tem visitado centros de
detenção do país e observou que havia só um cidadão nigeriano, sustentando que
tudo mostra que estão a fazer bem os seus trabalhos.
Ambrosie Afola agradeceu aos
profissionais da imprensa pelo o que considera ser “bom trabalho” feito no
país, e que, na sua opinião, contribuiu para que haja certa acalmia no país.
Adeyeme Ambrose Afola foi se
despedir do Presidente da República porque a sua missão, na Guiné-Bissau,
termina no próximo mês de Julho.
O Presidente da República recebeu
também a Associação Académica dos Estudantes da Universidade Lusófona da Guiné.
A saída do encontro, o
Presidente da referida associação, Abulai Djaura disse que apresentaram ao Chefe de Estado as suas preocupações face a saída profissional
dos formados em diferentes instituições do ensino superior do país, sublinhando que é uma matéria que o governo
deve trabalhar no sentido de permitir o emprego e a empregabilidade dos jovens
que saem das universidades, sobretudo a Lusófona da Guiné, que reporta maior
número de cursos.
“Enquanto estudantes que
estão a procura de conhecimentos para melhor desenvolver o nosso país,
entendemos que as nossas ações não devem se limitar aos campos universitários,devem
sim, alargar-se para a sociedade em geral”, frisou.
Abulai Djaura disse que a
sua direção quer que o Presidente da República use a sua influência junto ao governo para que haja estabilidade governativa, social
e permitir o investimento externo para que os jovens que estão a sair possam ter
acesso ao mercado de emprego.
“Sabemos que o governo não
pode dar emprego à todos os jovens.
Devem existir empresas privadas capazes
de os absorver. Se isso acontecer, vamos ter o país desenvolvido e a
delinquência juvenil vai acabar”, disse.
Perguntado se falaram sobre
a retoma das aulas, Djaura disse que debruçaram sobre o assunto e que o Presidente
lhes informou que está a trabalhar em sintonia com o governo para a retoma,
brevemente, das aulas nas escolas que reunirem condições para concluir o ano
letivo. ANG/DMG/ÂC//SG
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