Covid-19/Operadores Turísticos querem apoio do
Governo para relançar suas actividades após
pandemia
Bissau,24 Jun 20(ANG) – O
Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau afirmou
que os seus associados são os maiores prejudicados com a aplicação do estado de
emergência decretado no país no âmbito de prevenção ao covid-19.
Em conferência de imprensa, terça-feira, Jorge Paulo Cabral disse que depois de levantado o período de estado de emergência, os seus associados não terão as condições mínimas para retomar as actividades.
Informou que já entabularam
contactos junto do Governo, inclusive entregaram uma proposta de relançamento
ao primeiro-ministro e ao titular da pasta da economia.
“Igualmente mantivemos um
encontro com os responsáveis do Banco Central de Estados da África
Ocidental(BCEAO), para usarem as suas influências no sentido de apoiar os
nossos associados em créditos com juros insignificantes de forma a relançarem
as suas actividades”, afirmou.
O Presidente da Associação
dos Operadores Turísticos frisou que tinham agendado um encontro nesse sentido
com o ministro das Finanças mas que não veio a acontecer devido a sua ausência do país.
Disse que estão empenhados
na realização de um trabalho de base, que consiste em fazer um levantamento
exaustivo da situação de cada operador turístico neste período da pandemia.
Jorge Cabral salientou que
têm a noção clara de que todos não têm o mesmo problema, acrescentando que
existem alguns que estão a funcionar nas suas casas, outros com empreendimentos
alugados e muitos ainda com diferentes números de trabalhadores.
“Portanto, são situações que requerem, antes de mais, um levantamento através de uma ficha individual que a Associação tem em posse neste momento ao nível de Bissau. Ao nível do interior do país estará disponível após o ateliê previsto para a próxima sexta-feira, em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo”, disse.ANG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário