quinta-feira, 18 de junho de 2020

Função pública/Secretário geral da UNTG solidário  com pagamento presencial de trabalhadores irregulares

Bissau, 18 jun 20 (ANG) - O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça acusou hoje, sem identificar, aos políticos de banalizarem o aparelho de Estado.

Mendonça que se referia a decisão de  pagamento presencial de trabalhadores irregulares que ocorre no Ministério das Finanças sustenta que cada um que tiver a oportunidade de ocupar um cargo público coloca a sua família, pagando-lhe  de forma ilícita.

 Disse que sempre denunciaram que a massa salarial que afirmam que o Estado gasta por mês é uma farsa, sublinhando que “esse comportamento irregular e irresponsável dos governantes”  fez com que os funcionários não possam ser dignificados.

Júlio Mendonça afirmou que na folha de pagamento tipo A4, foi detetada nas finanças uma lista com mais de 500 pessoas pagas sem  conhecimento da Função Pública.

Declarou  que a melhor forma para resolver este problema é fazer pagamento presencial porque permite saber quem ganha o dinheiro desnecessariamente à custa do Estado.

Disse esperar que a medida tenha  impato na vida das pessoas que estão a trabalhar legalmente e que  o Ministério Público faça o seu trabalho.

“Isso é crime, mas tem pessoas que ajudam esses funcionários a ganhar nessa situação, e essas pessoas devem ser responsabilizadas criminalmente. Vamos esperar o papel do Ministério Público e qual vai ser o trabalho que esta instituição de justiça vai fazer, porque isso é crime”, disse.

“Quem tem aptidão para o negócio deve arranjar um espaço no Mercado de Bandim para vender o que quer”, disse Júlio Mendonça em entrevista  à ANG.

Aquele líder sindical disse que nenhum Estado pode andar sem a justiça, referindo que foram denunciados crimes de corrupção várias vezes e outros acusados mas que os respectivos processos  foram guardados na vara crime e não foram julgados.

“Se as pessoas querem ter salários como os de outros países devem fazer justiça como  noutros países. Os magistrados têm que compreender  que quanto mais fizeram a justiça de maneira correta mais contribuem para as suas reformas e um futuro melhor para  os seus filhos”,referiu ANG/DMG/ÂC//SG

 


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