Covid-19/Região de Lisboa reforça
medidas para lutar contra novos contágios
Bissau, 24 jun 20 (ANG) -
O Governo português decidiu prolongar o estado de calamidade em 15 freguesias de cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e repor o limite máximo de 10 pessoas por ajuntamento.Passa, ainda, a
haver multas e reforço das forças de segurança nas ruas.
Em causa, as festas
e ajuntamentos que se verificaram nos últimos dias e o elevado aumento diário
de novos casos de covid-19.
Na segunda-feira, no final de uma reunião
com os autarcas dos concelhos com mais novos casos de Covid-19 na última semana
- Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures - o primeiro-ministro português,
António Costa, anunciou que “15 freguesias do conjunto destes concelhos” serão
sujeitas a novas medidas de confinamento que entram em vigor à meia-noite.
As medidas incluem a reposição de um
limite máximo de 10 pessoas por ajuntamento (actualmente estava no patamar de
20 pessoas), multas e reforça das forças de segurança nas ruas.
Por outro lado, todos os serviços
comerciais vão passar a fechar às 20h, à excepção de restaurantes para serviços
de refeições, e também será proibida a venda de bebidas em áreas de serviço e o
consumo de bebidas na via pública.
Os centros comerciais vão, ainda, ser mais
fiscalizados relativamente à entrada, circulação e presença de pessoas por
metro quadrado.
António Costa considerou que estas medidas
restritivas para a área metropolitana de Lisboa substituem os efeitos de uma
eventual cerca sanitária.
Para controlar a expansão da pandemia nas
freguesias identificadas na Área Metropolitana de Lisboa, o governo vai
desenvolver o programa "Bairros Saudáveis" para desenvolver
projetos comunitários de reforço da prevenção nas áreas residenciais que têm
sido mais afectadas.
O executivo quer, ainda, encurtar os
prazos de notificação dos resultados de testes à covid-19 e reforçar as visitas
de vigilância de pessoas em confinamento domiciliário.
Na última semana, o número de novos casos de covid-19 rondou diariamente os 300 e a realização de festas e ajuntamentos com centenas de participantes em Lagos, Carcavelos, Braga e Porto provocou a indignação geral e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa admitiu medidas mais restritivas para impedir o aumento descontrolado do número de casos. ANG/RFI
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