quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Conselho de Segurança/Primeiro-ministro declara tolerância zero ao tráfico de drogas na Guiné-Bissau

Bissau,12 Ago 20(ANG) – O Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabia

m declarou que, qualquer que seja indivíduo  envolvido no tráfico de droga, mesmo que seja membro do governo será preso, julgado e condenado, “porque o país não pode continuar a ser apelidado como país de tráfico de droga”.

A advertência do chefe do executivo foi feita no final do encontro do Conselho de Segurança Nacional, realizado terça-feira no palácio do governo, no qual participaram os  ministros do Interior, da Defesa, da Justiça e das Finanças e ainda o Procurador-Geral da República e o chefe Estado Maior das Forças Armadas.

O encontrou analisou questões relacionadas a segurança nacional e a resposta nacional na luta contra o tráfico de drogas.

“O nome do país está a pairar no mundo fora, a Guiné-Bissau é o país de droga (…) portanto a tolerância é zero na luta contra o tráfico de droga. Qualquer indivíduo ligado ao Estado que  está envolvido no tráfico de droga, que seja preso, julgado e condenado”, ameaçou.

Nabiam reconheceu que há fragilidade em termos da fiscalização no país, revelando que há pouco tempo, foram encontrados em Lisboa 5 kg de droga proveniente de Bissau, e promete trabalhar para inverter esta situação.

“Temos fragilidades como sabemos e há pouco tempo foram encontrados 5kg de droga em Lisboa [Portugal], proveniente de Bissau o que não é admissível e o governo vai evidenciar todos os esforços necessários para garantir ao aeroporto Internacional Osvaldo Vieira o aparelho de raio-x para controlar as bagagens e também garantir o porto de Bissau scanner para controlar os contentores que entram e saem do país, para poder limpar o nome da Guiné-Bissau no que diz respeito ao tráfico de droga”, disse Nabian.

Em relação a segurança interna do país, Nuno Nabiam, disse que “é alarmante” e aponta o trabalho como forma de combater a onda da criminalidade que se verifica..ANG/Rádio Sol Mansi

Sem comentários:

Enviar um comentário