Guerra/NATO promete continuar a
armar a Ucrânia, mas Zelensky diz que não chega
Bissau, 13 Jul 23 (ANG) - Volodymyr Zelensky,
Presidente da Ucrânia participou quarta-feira na jornada final da Cimeira da
NATO que decorreu em Vilnius, na Lituânia, e agradeceu as garantias de
segurança com as novas doações de armamento anunciadas, mas lembrou que nada
substitui uma verdadeira adesão à NATO.
A Ucrânia recolheu o apoio dos 31 países que constituem a NATO,
mas não conseguiu uma adesão a esta organização de segurança e defesa. Esta era
a esperança do Presidente Volodymyr Zelensky quando se deslocou até Vilnius, na
Lituânia, para participar na Cimeira da NATO. Face a estas expectativas, os
membros da Aliança responderam em uníssono: não, enquanto "as garantias de segurança não estão reunidas
para a integração".
Entretanto, Zelesnky disse hoje que a melhor garantia para a
Ucrânia "é fazer parte da
NATO", enquanto
esperava um calendário preciso para a integração do país nesta organização.
Mesmo que isso não tenha acontecido, esta reunião despertou a ira da Rússia,
com o Kremlin a condenar o apoio dado à Ucrânia.
Entre as vitórias que o Presidente ucraniano leva de Vilnius está
o reforço das doações de armamento, com os países do G7 - Estados Unidos da
América, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão - a oferecerem
um apoio de longo prazo com equipamento militar moderno quer seja em terra, ar
ou no mar.
Na
Lituânia, Zelensky teve encontros bilaterais com Joe Biden, mas também com o
primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Muitos analistas estão a
comparar este plano apresentado pelo G7 com o apoio dado pelos Estados Unidos a
Israel, que corresponde a cerca de 3,8 mil milhões de dólares em armamento
durante uma década.ANG/RFI
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