terça-feira, 1 de agosto de 2023

 Comunicação Social/Jornalistas, gestores de média e influenciadores digitais, num total de 140, vão beneficiar de formação sobre “Verificação de fatos”  

 Bissau, 01 Ago 23 (ANG)- Cento e quarenta (140) jornalistas, gestores de média e influenciadores digitais devem beneficiar de formações nos domínios de verificação de fatos e jornalismo de paz entre os dias 31 de Julho findo e 01 de Setembro próximo, com o objetivo de garantir que os mesmos estejam seguros e protegidos e que possam produzir conteúdo jornalístico eticamente apropriado.

Imagem ilustrativo

 A informação consta no Comunicado à Imprensa da União Europeia, à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso hoje.

 A formação será realizada por fazes e iniciou segunda-feira devendo prolongar até ao dia 05 de Agosto envolvendo profissionais da Rádio Bombolom FM e do  jornal “O Democrata”.

 A formação é realizada pela Fundação dos Media para África Ocidental (MFWA), através do projeto reforço de media na Guiné-Bissau, com a finalidade de produzir qualidade, fato e conteúdo ético. 

“O projeto reforço de media na Guiné-Bissau tem a duração de três anos e é financiado pela União Europeia e implementado pela MFWA com o objetivo de garantir que os jornalistas e outros atores de media na Guiné-Bissau estejam seguros e protegidos e que produzam conteúdo jornalístico eticamente apropriado, oportuno e baseado em fatos que promovam a coexistência pacífica e permita o acesso público às informações de qualidade, de forma ambientalmente sustentável”, lê-se no documento. 

De acordo com o mesmo Comunicado à Imprensa, os workshops de formação visam também a melhoria de acesso à informação e contribuir para combater a radicalização extremistas, a desinformação, promover o jornalismo de paz na Guiné-Bissau e melhorar o profissionalismo da media para permitir que ela desempenhe seu papel de forma eficaz.

 “As formações fazem parte dos esforços do MFWA no âmbito do seu projeto reforço de Media intitulado: “Promover a Liberdade de Imprensa e Acesso à informação de Qualidade na Guiné-Bissau” que está a ser implementado com apoio financeiro da União Europeia”, refere o Comunicado à Imprensa. 

No documento, indica que, 60 jornalistas, 20 gestores de media participarão de formações internas para aprimorar sua capacidade de conduzir reportagens profissionais e de prestação de contas, melhorar a segurança digital, a ética e a gestão dos media e que, 25 serão equipados para produzir e publicar conteúdo de media baseados em fatos, 30 influenciadores digitais vão receber formação em jornalismo de paz e formas de mitigar a radicalização extremista por meio de plataformas digitais.

 Na nota à Imprensa figura que, desde o lançamento oficial do projeto em Julho de 2022, o MFWA desenvolveu as capacidades de 130 atores estatais e dos media sobre questões de direitos humanos, liberdade de imprensa, liberdade de expressão, direitos digitais e forma de melhorar o mesmo na Guiné-Bissau. 

Desenvolveu ainda capacidades de 50 líderes dos principais atores dos media, Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS), Rede Nacional das Rádios Comunitárias (RENARC), Associação de Mulheres Profissionais dos Órgãos de Comunicação Social (AMPROCS) e Ordem de Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB) com o fim de melhorar as suas compreensões e capacidades. 

“Como parte do projeto, o MFWA também trabalhará com atores estatais e de comunicação social para desenvolver um Quadro Nacional de Segurança de Jornalistas que defina as funções e responsabilidades de todos os atores no que tange a melhoria de segurança das condições dos jornalistas no país”, refere o comunicado da União Europeia. 

ANG/AALS//SG

 

 

 

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