quarta-feira, 9 de agosto de 2023


EAGB
/Trabalhadores contratados promovem vigília reivindicando pagamento de salários em atraso

Bissau, 09 Ago 23 (ANG) – Os trabalhadores contratados da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), realizaram hoje uma vigília junto a empresa em reivindicação do pagamento de  34 meses da salário, efectivação, direito à férias, o pagamento da Segurança Social e garantia de assistência médica e medicamentosa.

Em declarações à imprensa depois de serem recebidos pela administração da EAGB, o porta-voz dos cerca de 200 trabalhadores que se encontram naquele estado disse que o encontro decorreu bem e por isso vão suspender as reivindicações dando benefício de dúvida ao patronato.

Jesus Paulino Gomes disse que,  com o patronato, criaram uma comissão que irá fazer o trabalho no terreno para apurar os fatos ou seja saber na realidade quantas pessoas é que realmente estão naquela situação e encontrar uma solução previa para salvar a empresa.

“Por causa da vontade, paciência e a flexibilidade que vimos da parte do patrão decidimos suspender a vigília. Como sempre digo, não somos adversários, mas sim parceiros, por isso, ouvimos, atentamente, a posição da direção e decidimos dar o beneficio de dúvida até  prova em contrária  ao patronado. Devem acautelar para não causar danos morais aos funcionários”, disse.

Em nome da administração da EAGB, falou o responsável do Gabinete Jurídico da instituição, Victor Costa que disse que o assunto é muito delicado por isso determinar um tempo para a sua resolução seria mentir.

Costa salientou que tendo em conta a complexidade da situação decidiu-se criar uma comissão conjunta entre funcionários em causa e a direção da EAGB para resolver o problema.

Informou que são muitos, por isso é preciso fazer uma expurgação da lista de funcionários que supostamente estão nesta situação ou não.

“Vamos fazer um trabalho de base e apresentar o trabalho  à pessoas que têm o poder de decisão  e é por causa da delicadeza do trabalho que não podemos dar um tempo para a sua resolução. Foram convidados a integrar  a comissão para poderem seguir ,a par e passo, o que está a ser  feito”, disse.

Segundo este responsável, esta situação já esta a arrastar há um bom tempo ,pelo que defende que tem que haver  uma solução para este diferendo que  deve passar por fazer um trabalho muito responsável para poder tomar uma decisão com  pé a cabeça .ANG/MSC/ÂC//SG

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