quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Política/Coligação PAI-Terra Ranka aguarda pelo convite do PR para indigitação do Primeiro-ministro

Bissau,03 Ago 23 (ANG) – A  Coligação PAI-Terra Ranka aguarda pelo convite do Presidente da República para indigitação do Primeiro-ministro, mas ainda não chegou.

A informação consta na pagina do Fecebook do líder da Coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, consultada hoje pela Agência de Notícias da Guiné (ANG).

Mas, para simples esclarecimento: “O processo para a indigitação do Primeiro-Ministro e consequente formação do governo é desencadeado pela publicação do resultado definitivo das legislativas, feita pela CNE no passado dia 15 de junho (mesmo se anunciado com outra data)”, referiu Domingos Simões Pereira.

Acrescentou que desde então que a Coligação PAI-Terra Ranka tem aguardado pelo convite que não recebeu ainda.

Disse que a constituição da ANP foi abusivamente utilizada, ultrapassando os limites constitucionais. Mesmo assim, manteve-se a tolerância e a comunicação, seguiu-se logo a eleição da mesa e a formação da Comissão Permanente.

“Mais atrasos seriam muitíssimo graves, sobretudo perante incessantes atos de governação ao arrepio da vontade expressa pelo povo”, críticou.

Domingos Simões Pereira disse que estando no início da legislatura, e com o bom sinal dado na investidura dos deputados, eis o momento de todos se levantarem e chamarem as instâncias à razão.

“Alguém afirmou recentemente, que golpes não são só os militares, mas também os constitucionais e os institucionais, todos condenáveis”, disse.

O líder da Coligação deseja que prevaleça o bom senso e a ponderação e que se evitem soluções de recurso, que neste caso até existem, de forma legal, pois visando o cumprimento da vontade soberana do povo

Domingos Pereira  lamentou que se veja manter a prática de recados por via das comunicações públicas. Órgãos da soberania devem falar-se e coordenarem-se.

A Coligação PAI-Terra Ranka venceu as eleições legislativas de 4 de Junho, com maioria absoluta de 54 mandatos. O Movimento para Alternância Democrática (Madem G-15) obteve 29 mandatos, o PRS 12, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) elegeu seis deputados e a Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB) obteve apenas um mandato.ANG/LPG/ÂC//SG

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