quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

       Covid-19/Pfizer aprova primeiro comprimido contra doença

Bissau,23 Dez 21 (ANG) - A autoridade norte-americana da saúde, a Food and Drug Administration, aprovou, quarta-feira, o uso do comprimido da Pfizer contra covid-19, o primeiro tratamento oral nos EUA para combate à doença.

A FDA (na sigla em inglês) anunciou a decisão em comunicado no qual especifica que o medicamento pode ser usado para casos moderados da covid-19 em adultos e crianças menores de 12 anos e pelo menos com 40 quilos de peso e cuja saúde os coloquem em perigo de ser hospitalizados.

O comprimido do laboratório Pfizer é o primeiro tratamento oral contra a covid-19 que os norte-americanos poderão tomar em casa e pode vir a tornar-se "uma ferramenta crucial contra a pandemia numa altura em que os casos aumentaram vertiginosamente com a variante Ómicron", refere.

Até agora, todos os tratamentos nos EUA contra a covid-19 eram administrados por injecção ou por via intravenosa.

O medicamento, que será vendido com o nome de Paxlovid, só pode ser comprado com receita médica e os pacientes devem tomá-la assim que souberem que foram infectados com a doença no máximo nos primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas.

Além disso, deve ser tomado duas vezes ao dia durante cerca de cinco dias, detalha o FDA no comunicado.

O comprimido funciona ao bloquear a actividade de um enzima específico que o coronavírus precisa para se replicar no organismo infectado, mecanismo semelhante ao do comprimido desenvolvido por outra farmacêutica, a MSD (Merck nos EUA e no Canadá).

O FDA deve aprovar esse outro medicamento em breve, embora os dados mostrem que o da Pfizer é mais eficaz e tem menos efeitos colaterais.

A Pfizer afirma que está pronta para começar imediatamente a distribuir os seus comprimidos e aumentou a sua produção de 80 para 120 milhões no próximo ano.

A covid-19 provocou mais de 5,36 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde Março de 2020, morreram 18.823 pessoas e foram contabilizados 1.242.545 casos de infecção, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de Novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.ANG/Angop

 

Desporto/ ʺNão se pode desenvolver futebol sem infraestrututras desportivas”, afirma Presidente da Liga dse Clubes

Bissau,23 Dez 21(ANG) - O presidente da Liga Guineense dos Clubes de Futebol (LGCF), Dembo Sissé admitiu que não se pode mudar​ oʺparadigmaʺ​ do futebol da Guiné-Bissau se os clubes continuarem a praticar a modalidade em recintos pelados sem infraestruturas adequadas.

ʺÉ impensável em pleno século XXI, para um país que se apurou três vezes consecutivas para o Campeonato Africano das Nações (CAN), que o seu campeonato nacional de futebol da primeira divisão continue a ser disputado em estádios pelados. Se pretendermos mudar o futebol nacional devemos começar a priorizar as infraestruturasʺ, disse.

Dembo Sissé acrescentou que a construção das infraestruturas desportivas é responsabilidade do executivo, da Federação de Futebol do país (FFGB) e dos parceiros que queiram ajudar a desenvolver o futebol nacional.

Sissé falava, terça-feira, em entrevista ao Jornal O Democrata sobre  o recém-acordo que a LGCF rubricou com a FFGB, por um período de três (3) anos, para a realização do campeonato da primeira e segunda divisões.

Segundo Sissé, o acordo-programa vai permitir a LGCF afirmar-se como uma instituição​ ʺforte, credível e coesaʺ, permitindo a instituição desportiva encontrar parceiros para a realização das atividades.

ʺAcreditamos que este programa de trabalho vai permitir-nos pensar melhor e realizar muitas coisas, não só na organização das provas, formação para dirigentes desportivos, bem como ajudar a reorganizar os clubes de futebol. Além da realização de provas, a FFGB prometeu dar apoio institucional e pagar salários ao pessoal da LGCF, que suporta o funcionamento administrativo da instituiçãoʺ, explicou Sissé.

Eleito em agosto passado para um mandato de 4 anos, o presidente da LGCF prometeu criar um gabinete de imagem para projetar o futebol da Guiné-Bissau, em parceria com a imprensa desportiva nacional.

Prometeu igualmente que durante o seu mandato, vai elevar o Campeonato Nacional​ do​ semi-profissional para profissional, atraves de parcerias com patrocinadores, criando​ sustentabilidade financeira​ aos​ clubes.

Questionado se a LGCF tem meios financeiros para organizar o campeonato nacional, tanto da primeira quanto da segunda divisão  da época desportiva 2021/2022, Sissé revelou que a FFGB vai apoiar na íntegra neste primeiro ano do acordo a realização das provas nacionais.

O presidente da instituição prometeu buscar fundos nos próximos tempos junto das empresas sediadas no país.

Em relação à data para o início do campeonato nacional, Sissé assegurou que já foram criadas as condições técnicas para o início das provas. Segundo a explicação do responsável da liga, o campeonato poderá arrancar no final do mês de Dezembro ou .no início de Janeiro de 2022.

A época desportiva já iniciou com o jogo da supertaça no último sábado. O Sporting Clube da Guiné-Bissau conquistou​ a​ Supertaça da Guiné, em futebol, ao vencer o Sport Bissau e Benfica por (2-1), no jogo realizado no estádio Lino Correia, em Bissau.ANG/O Democrata

Covid-19/Astrazeneca diz que terceira dose da sua vacina aumenta anticorpos contra a Ómicron

Bissau, 23 Dez 21(ANG) – O laboratório farmacêutico anglo-sueco Astrazeneca anunciou hoje que uma terceira dose da sua vacina contra a covid-19 aumenta “significativamente” o nível de anticorpos contra a variante Ómicron, citando um estudo clínico.

“Os níveis de anticorpos que neutralizam a Ómicron após uma terceira dose da Vaxzevria [vacina contra a covid-19] foram globalmente similares aos níveis alcançados após as duas doses contra a variante Delta”, detalhou a farmacêutica em comunicado.

“Os níveis observados após uma terceira dose foram maiores do que os anticorpos encontrados em indivíduos que haviam sido previamente infectados e recuperaram-se naturalmente” das variantes Alfa, Beta, Delta e cepas originais do SARS-CoV-2, referiu o laboratório.

O estudo da terceira dose foi conduzido “independentemente” por investigadores da Universidade de Oxford com quem a farmacêutica desenvolveu a sua vacina.

“É muito encorajador ver que as vacinas actuais têm o potencial de proteger contra a Ómicron após uma terceira dose de reforço”, declarou John Bell, um dos investigadores que conduziram o estudo.

O laboratório anglo-sueco anunciou paralelamente, noutro comunicado à imprensa, que o seu ‘cocktail’ de anticorpos de longa acção para a prevenção da covid-19 Evusheld “mantém a sua actividade neutralizadora contra a variante Ómicron”, segundo um estudo da Universidade de Oxford e da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos.

Vários estudos recentes, realizados em laboratório, mostram que a taxa de anticorpos diminui contra a variante Ómicron em pessoas vacinadas com Pfizer/BioNTech, Moderna e ainda mais com a vacina da AstraZeneca ou a chinesa Sinovac.

A Pfizer/BioNTech e a Moderna também anunciaram recentemente que uma dose de reforço parece aumentar significativamente a imunidade por anticorpos, mas faltam dados sobre quanto tempo essa protecção dura.

O responsável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na quarta-feira contra a ilusão de que bastaria administrar doses de reforço para sair da pandemia da covid-19.

“Nenhum país será capaz de sair da pandemia com doses de reforço e este reforço [da vacina] não é um sinal verde para comemorar, como já avisamos anteriormente”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A covid-19 provocou mais de 5,36 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de Novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Covid-19/Rápida propagação do Ómicron obriga a novas medidas restritivas pelo mundo

Bissau, 23 Dez 21 (ANG) - A variante Ómicron de Covid-19 continua a espalhar-se pelo mundo, com o número de casos a duplicarem em vários países, o que está a obrigar os governos a adoptarem novas medidas restritivas.

Em Portugal, a partir de sábado, as discotecas e bares vão fechar, o teletrabalho passa a ser obrigatório, são proibidos ajuntamentos de mais de dez pessoas na passagem de ano e passa a ser obrigatório um teste negativo para o acesso a eventos culturais e desportivos.

É a corrida contra o tempo, nas vésperas do Natal e do Ano Novo, para conter a rapidez de transmissão da Covid-19 que passou a uma velocidade superior um pouco por todo o mundo devido à variante Ómicron.

Em Portugal, Creches e ateliers de tempos livres também encerram temporariamente a partir de 25 de Dezembro, os espaços comerciais passam a ter lotação limitada a uma pessoa por cada cinco metros quadrados e os saldos ficam proibidos entre 25 de Dezembro e 9 de Janeiro. O número de testes gratuitos para despiste da covid-19 em farmácias e em laboratórios passa de quatro para seis por pessoa em cada mês.

Em França, começa hoje a vacinação generalizada, mas não obrigatória, das crianças dos 5 aos 11 anos e o governo considera autorizar a terceira dose da vacina contra a covid-19 para os adolescentes, estando ainda em cima da mesa a possibilidade de novas restrições sanitárias em breve. A obrigatoriedade de apresentar o certificado de vacinação nos espaços culturais, desportivos e de restauração entra em vigor a 15 de Janeiro.

Na Alemanha, as reuniões familiares não poderão ter mais de dez pessoas – ou duas se não se estiver vacinado - as discotecas também vão fechar e os jogos de futebol, concertos e outros eventos culturais passam a estar vedados ao público. É aconselhado limitar os contactos, mesmo entre pessoas vacinadas, a partir de 28 de Dezembro.

A Suécia também volta a instaurar, como obrigatório, o teletrabalho e na Espanha hoje há conselho de ministros extraordinário para decidir novas medidas.

O Reino Unido regista mais de 90 mil casos por dia, as restrições estão a sufocar a economia e o governo anunciou, na terça-feira, que vai desbloquear uma ajuda de mil milhões de libras.

Nos Estados Unidos, onde a nova variante representa 73% dos novos contágios, o Presidente Joe Biden disse que “o momento é crítico” mas que não se deve entrar em pânico, anunciou 500 milhões de testes rápidos gratuitos para todos os norte-americanos e pediu-lhes para se vacinarem e testarem em massa. Além disso, foram suspensas as restrições de viagens para oito países africanos, incluindo África do Sul e Moçambique, já que a variante se encontra disseminada por todo o mundo.

Israel anunciou a quarta dose da vacina para os mais de 60 anos e para os profissionais de saúde, quatro meses após a terceira inoculação, e já são cerca de 50 os países para os quais é proibido viajar, nomeadamente Estados Unidos, França e Portugal.

Na Tailândia, o governo anunciou, hoje, um isolamento de sete dias para os turistas que cheguem ao país, mesmo os vacinados. A Nova Zelândia adiou a reabertura das fronteiras para final de Fevereiro. ANG/Angop

 

       Finanças/FMI alivia dívida até abril de 2022 e inclui  Guiné-Bissau

Bissau,23 Dez 21(ANG) - O FMI estendeu o alívio do serviço da dívida ao abrigo do Fundo de Alívio e Contenção de Catástrofes (CCRT) para 25 países até Abril de 2022, incluindo a Guiné-Bissau.

"O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional aprovou a quinta e última tranche do alívio do serviço de dívida ao abrigo do CCRT para 25 países cuja dívida era devida ao FMI entre 11 de Janeiro e 13 de Abril de 2022", lê-se num comunicado emitido pelo Fundo.

Entre os 25 países de baixo rendimento que vão beneficiar de um alívio nos pagamentos de 115 milhões de dólares (101,5 milhões de euros) que eram devidos entre janeiro e abril de 2022, estão a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique.

No total dos dois anos em que os pagamentos ao FMI estiveram suspensos, ou seja, até abril de 2022, a Guiné-Bissau terá adiado pagamentos no valor de 4,44 milhões de dólares (3,91 milhões de euros), ao passo que Moçambique terá suspendido pagamentos na ordem dos 39,2 milhões de dólares (34,6 milhões de euros) e São Tomé e Príncipe terá diferido pagamentos no valor de 697,7 mil dólares, cerca de 615,3 mil euros).

A iniciativa, lançada logo no início da pandemia, em abril de 2020, "ajuda a libertar recursos financeiros vitais para a saúde, economia e setor social e mitigar o impacto da pandemia de covid-19", lê-se ainda no comunicado, que aponta que, no total, o FMI adiou a receção de pagamentos no valor de 964 milhões de dólares, mais de 851 milhões de euros.

A direção do FMI "notou que o alívio nas obrigações da dívida ajudou os países mais pobres e vulneráveis a libertarem recursos para combater a pandemia e as suas repercussões".

Além disso, conclui-se no comunicado, a direção "encoraja os países elegíveis a continuarem a fazer progressos na implementação de salvaguardas de governação relativas às despesas com a covid-19, e reiteraram a importância da transparência e da responsabilização".

A covid-19 provocou mais de 5,36 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.ANG/Lusa

 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

 

Política/Empossada a Comissão Organizadora do X Congresso do PAIGC

Bissau,22 dez 21(ANG) – A Comissão Organizadora do X Congresso do Partido Africano da Independência da GuinÉ e Cabo Verde(PAIGC)  foi empossada terça-feira, numa cerimónia, presidida pelo Presidente do partido, Domingos Simões Pereira.

Na sua intervenção, o líder dos libertadores sublinhou que os membros da Comissão   têm um grande desafio de contribuir para o sucesso do evento, pelo que devem transformar os obstáculos em soluções e reunir esforços e consensos em detrimento de eventuais  desculpas ou justificativos.

Por seu turno, o Presidente da Comissão  Preparatória do X Congresso do PAIGC, Manuel dos Santos (Manecas) assegurou que irá colocar todo o seu empenho para o sucesso da equipa mas garantiu que, em primeiro lugar, vai ser exigente à sua própria pessoa e só depois exigir aos restantes membros.

A Comissão  Preparatória do X Congresso é composto por 21 membros que deverão dirigir os trabalhos preparativos bem como a realização do evento, programado para decorrer entre 17 e 20 de Fevereiro de 2022, em Bissau. ANG/ÂC//SG

 


Caso suposto suborno aos deputados
/José Carlos Macedo Monteiro diz que o acto não vincula a Bancada Parlamentar do Madem G15

Bissau,22 Dez 21(ANG) – O deputado do Movimento para Alternância Democrática(Madem G15), José Carlos Macedo Monteiro, disse que a denúncia sobre o alegado suborno aos deputados pelo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, não vincula a sua Bancada Parlamentar.

Na terça-feira o deputado do Madem G15, Adulai Baldé vulgo Nhiribui, em declarações à imprensa à saída de um encontro com o Presidente da República, denunciou que primeiro-ministro doou uma prenda no valor de 2,500 milhões de francos CFA aos deputados que votaram a favor à aprovação do Orçamento Geral de Estado do ano 2022.

“Já avisei várias vezes de que, se quiseram derrubar o parlamento que tragam um tractor para demolir todo o seu edifício, porque cada deputado pode sustentar a sua cabeça. Procurar elementos para dizer que existem fortes indícios de corrupção no parlamento, não vamos admitir!”, disse terça-feira José Carlos Macedo, no final da reunião da Comissão Permanente da ANP.

Aquele parlamentar salientou que, para os que conhecem o caracter dos deputados do Madem G15, não podem ser comprados por uma soma de dois milhões de francos CFA.

“Nós votamos a favor à aprovação do Orçamento Geral de Estado no ano passado sem nenhuma contrapartida. As pessoas devem deixar de brincadeiras, porque o mundo não acaba hoje e as próximas eleições estão a caminho e se alguém, entende que está a nos enganar terá que pagar a factura”, frisou.

O Orçamento Geral do Estado(OGE) da Guiné-Bissau para 2022 foi aprovado no passado dia 9 de dezembro com 53 votos a favor, 39 contra e uma abstenção.

Votaram a favor do OGE, os deputados do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), do Partido de Renovação Social (PRS), da Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB),  do Partido da Nova Democracia, bem como alguns deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).ANG/ÂC//SG

 Covid-19/Ex.Alta Comissária Magda Robalo afirma ter cumprido a sua missão

Bissau,22 dez 21(ANG) – A ex-Alta Comissária para Luta contra a Covid-19, Magda Robalo disse que  deixou aquelas funções com a sensação de ter cumprido a sua missão.

O Presidente da República exonerou esta terça-feira a Alta Comissária para a Luta contra a Covid-19, Magda Robalo Correia e Silva, através do decreto presidencial número 73/2021 terça-feira divulgado.

Segundo a Rádio Capital FM, em reação a sua exoneração, Magda Robalo frisou que a pandemia ainda não acabou e que nem vai acabar nos próximos meses.

“Mas a função que eu vinha desempenhado, de montar uma resposta à essa pandemia, pareceu-se estar cumprida e naturalmente que há sempre novos desafios, trabalhos inacabados e há sempre uma perfeição há atingir, mas o essencial do meu trabalho estava feito”, vincou.

 Magda Robalo sublinhou que tinham montado a resposta a nível laboratorial, da vigilância epidiomológica e do tratamento.

A ex. Alta Comissária para Covid-19 disse que o combate a pandemia não é fácil em todo o mundo e que não é só na Guiné-Bissau que há desafios.

“Claro que na Guiné-Bissau as circunstâncias são diferentes, com muito trabalho, muito foco sobretudo trabalho baseado na ciência,  em dados, números, baseado nas últimas recomendações  da Organizaçáo Mundial de Saúde e nas experiências de outros países e que são positivas, e que podem ser adaptadas a nossa realidade”, salientou.

Disse que é isso que deve guiar o trabalho e continuar a bussula para quem vier a continuar a liderar o Alto Comisariado.ANG/ÂC//SG

 

Rússia/Putin promete resposta “militar e técnica” em caso de ameaças ocidentais

Bissau, 22 Dez 21(ANG) – O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu terça-feira uma resposta “militar e técnica” caso os seus rivais ocidentais não ponham termo à sua política que considera ameaçadora para a Rússia, num contexto de crescentes tensões em torno da Ucrânia.

“Caso se mantenha a linha claramente agressiva dos nossos colegas ocidentais, vamos adoptar medidas militares e técnicas adequadas de represálias, reagir firmemente às acções hostis (…). Temos perfeitamente esse direito”, declarou no decurso de uma intervenção perante responsáveis militares russos e do Ministério da Defesa.

“O reforço nas fronteiras russas de agrupamentos militares significativos dos Estados Unidos e da NATO constituem uma fonte de séria preocupação”, assinalou, num momento em que os ocidentais acusam Moscovo de ter concentrado dezenas de milhares de tropas perto da fronteira com a Ucrânia em preparação de uma ofensiva, desmentida pelo Kremlin (Presidência russa).

Neste contexto, o Presidente russo sublinhou de novo a necessidade de os Estados Unidos e a NATO fornecerem garantias de segurança à Rússia, através da assinatura de tratados que previnam um futuro alargamento da Aliança Atlântica em direcção a leste, em particular à Ucrânia e Geórgia.

Esta reivindicação já foi transmitida por Putin ao Presidente norte-americano, Joe Biden, durante uma conversação por video-conferência no início de Dezembro, antes de divulgar na semana passada dois projectos de tratados nesse sentido.

No entanto, segundo Putin, a eventual concordância do Ocidente sobre estas propostas poderá ser insuficiente.

O líder do Kremlin acusou os Estados Unidos de abandonarem, quando lhes convém, os tratados que previamente assinaram, e de violarem o Direito Internacional quando exigem a outros que o respeitem.

“Chegam deste género de manipulações”, frisou Putin.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Covid-19/LGDH alerta que "incúria das autoridades" pode provocar nova vaga de infeções

Bissau,22 Dez 21(ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos alertou terça-feira que a "incúria das autoridades" pode provocar uma nova vaga de infeções pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau.

"Não obstante, o alerta permanente da OMS (Organização Mundial de Saúde), as autoridades guineenses continuam insensíveis à propagação vertiginosa da nova variante, permitindo e organizando concertos musicais, comícios e ajuntamentos políticos sem observância mínima de medidas de prevenção", refere, em comunicado a Liga Guineense dos Direitos Humanos.

A organização não-governamental lamenta também que as autoridades nacionais violem as medidas de prevenção adotadas, levando os cidadãos a "desrespeitar as orientações sanitárias previstas no estado de alerta em vigor".

A Liga Guineense dos Direitos Humanos salienta que o atual contexto social e económico do país, caracterizado pelo aumento da pobreza devido ao elevado custo de vida, é "manifestamente incompatível com a adoção de eventuais medidas radicais", referindo-se a eventuais restrições das liberdades de circulação, encerramento de mercados, entre outras.

A organização não-governamental exortar as "autoridades nacionais, em especial o Alto Comissariado para a Covid-19" a reforçar as ações de sensibilização e o processo de vacinação em curso para conter a "nova variante tendo em consideração o fluxo das ligações aéreas nesta quadra festiva".

"Caso contrário, o país poderá enfrentar nas próximas semanas mais uma vaga de infeção para à qual as estruturas sanitárias não estão minimamente preparadas", sublinha.

A Liga pede também aos cidadãos para "cumprirem rigorosamente as medidas sanitárias em vigor", nomeadamente o uso de máscara e a lavagem de mãos.

A Guiné-Bissau registou na última semana mais oito casos positivos da doença provocada pelo novo coronavírus. Segundo os dados do Alto Comissariado para a Covid-19, desde o início da pandemia a Guiné-Bissau registou um total acumulado de 6.456 casos e 149 vítimas mortais. Em relação à vacinação, há 255.000 pessoas totalmente vacinadas e 388.666 com uma dose da vacina.

A Guiné-Bissau pretende vacinar até 638.147 pessoas com 18 anos ou mais em todo o território nacional para que seja atingido o objetivo de vacinar 70% da população.

O Governo guineense decretou a 28 de outubro o estado de alerta na saúde pública até 29 de janeiro e impôs a obrigatoriedade de vacinação para professores, funcionários públicos e estudantes do ensino superior e para circulação nos transportes públicos rodoviários e fluviais.

No decreto, as autoridades guineenses mantiveram o uso obrigatório da máscara na via públicas e nos espaços fechados de acesso ao público e voltou a permitir a prática de desportos coletivos.

As reuniões e manifestações voltam também a ser permitidas, bem como os eventos sociais, culturais e a realização de atividades político-partidárias e o funcionamento de discotecas, salas de festa e outros locais de diversão, mediante o cumprimento de regras de higienização das mãos, uso correto da máscara e de distanciamento físico. ANG/ LUSA

 

    Diplomacia/Xi pede a Scholz que ajude a estabilizar as relações China-UE

Bissau, 22 Dez 21(ANG) – O Presidente chinês, Xi Jinping, pediu na terça-feira a
o novo Chanceler alemão, Olaf Scholz, para desempenhar um “papel positivo” na “estabilização” das relações entre a China e a União Europeia.

Xi e Scholz concordaram em manter a amizade e cooperação entre os dois países e em defender o multilateralismo nos assuntos internacionais, de acordo com uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês que regista a conversa telefónica entre os dois.

Esta é a primeira conversa entre os dois líderes desde que Scholz se tornou chanceler a 08 de Dezembro.

Xi apelou a Scholz para adoptar “uma visão global a longo prazo” nas relações bilaterais entre a China e a Alemanha e salientou que, para Pequim, estas são “o barómetro dos laços entre a União Europeia e o país asiático”.

O Presidente chinês mencionou várias áreas em que as duas potências podem cooperar, tais como as novas energias ou a economia digital verde, e assegurou que a China olha favoravelmente para “as empresas alemãs que aproveitam as oportunidades criadas pela abertura da China”.

No campo das relações internacionais, Xi reiterou a sua oposição àqueles que mantêm “mentalidades de guerra fria” ou “procuram hegemonia”, e salientou a sua esperança de que a Alemanha proporcione “um ambiente de negócios justo” para as empresas chinesas naquele país.

Por seu lado, Scholz salientou o que vê como os três pilares do desenvolvimento das relações com a China: relações comerciais e de investimento fortes, cooperação em matéria de alterações climáticas e comunicação fluida sobre questões internacionais como a situação no Afeganistão e o desenvolvimento nuclear do Irão.

Segundo a declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Scholz afirmou que “é de esperar” que o Acordo de Investimento UE-China “entre em vigor o mais rapidamente possível”, embora não tenha elaborado o que seria necessário para que tal acontecesse.

O acordo foi concluído no final de 2020 após sete anos de negociações, mas o seu processo de ratificação foi congelado em Maio, quando o Parlamento Europeu se recusou a avançar com a sua aprovação enquanto Pequim mantiver as suas sanções contra indivíduos e entidades europeias, incluindo eurodeputados críticos em relação à China.

Durante o mandato de Angela Merkel, a Alemanha foi um dos membros da UE mais empenhados nas relações com a China, um país em que algumas das suas grandes empresas – especialmente no sector automóvel, como a Volkswagen e a Mercedes – têm interesses económicos importantes.

ANG/Inforpress/Lusa

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

     
Covid-19
/Presidente da República exonera Alta Comissária Magda Robalo

Bissau,21 Dez 21(ANG) – O Presidente da República exonerou esta terça-feira a Alta Comissária para a Luta contra a Covid-19, Magda Robalo Correia e Silva, através do decreto presidencial número 73/2021 hoje divulgado.

“O Presidente da República decreta nos termos e para os devidos efeitos do Artigo 70º da Constituição de que é a senhora Magda Robalo Correia e Silva, exonerada da função da Alta Comissária para a Luta contra a Covid-19, para qual havia sido nomeada por Decreto Presidencial numero 20/2020, de 5 de julho”, lê-se no Decreto Presidencial.

A nota Informativa do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República, enviada à ANG, que tornou pública a notícia  não indicou as razões da  exoneração da Alta Comissária para Covid-19.

Magda Robalo é exonerada numa altura em que se preparava para submeter ao Governo novas propostas de restrições, para serem aplicadas durante a quadra festiva do Natal e Novo Ano, visando a prevenção contra eventual aumento de contágios por coronavírus.

Segundo os últimos dados sobre a Covid-19, publicados até 13 de Dezembro, o país conta agora com um total acumulado de 6,448  infecções, num universo de 108,740  amostras analisadas, 6,283 indivíduos foram declarados como recuperados, estando em activo 10 casos e 423 pessoas estão internados, num total acomulado de 149 óbitos  desde o inicio da doença na Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG

 

Timor Leste/Ex-Padre condenado a pena de 12 anos de prisão por abuso de menores

Bissau, 21 Dez (ANG) – O Tribunal Distrital de Oecusse condenou hoje o ex-padre Richard Daschbach a 12 anos de prisão por vários crimes de abuso sexual de menores, cometidos num orfanato em Timor-Leste.

A pena de prisão, lida hoje, foi determinada tendo em conta cinco crimes de abusos de menores de 12 anos e a idade do arguido, 84 anos.

Em termos individuais e pelos vários crimes, o colectivo de juízes aplicou penas parcelares que totalizam mais de 37 anos de prisão, com o cumulo jurídico de penas a ser de uma pena única de 12 anos de prisão.

O juiz absolveu o arguido da prática do crime de pornografia infantil tendo decidido ainda alterar a medida de coação, pelo perigo de fuga, passando a aplicar de imediato a pena de prisão preventiva.

O juiz ordenou igualmente o pagamento de uma compensação financeira de quatro mil dólares a cada uma das cinco vítimas contra quem os crimes foram aprovados.ANG/Inforpress/Lusa

 


Política
/Deputado  denuncia atribuição de “prendas” aos  parlamentares pelo primeiro-ministro pela aprovação do   Orçamento Geral de Estado/2022

Bissau,21 Dez 21(ANG) – O deputado Adulai Baldé vulgo “Nhiribui”, denunciou terem recebido do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, uma quantia de dois milhões e meio de francos CFA cada,  como prenda pela  aprovação do Orçamento Geral de Estado para o ano 2022.

De acordo com a Rádio Capital FM, as revelações de Adulai Baldé foram feitas hoje à imprensa, à saída de um encontro que um grupo de deputados do Movimento para Alternância Democrática(Madem G15), manteve com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

As duas mais altas figuras do Estado da Guiné-Bissau passam por maus momentos de relacionamento.

O deputado disse que, numa certa ocasião, o Presidente da República tinha a intenção de demitir o actual Governo, mas que ele, pessoalmente,  se involveu nas negociações para que Umaro Sissoco Embaló não se enveredasse por esse caminho.

“Já estou chateado  com a crise interna prevalecente no seio do Madem G15 e já tenho idade avançada para aturar à tantas guerrinhas e insultos no cenário político guineense”, disse.

O deputado disse que, não vai enveredar por vias de insultos, tendo pedido a classe política para respeitarem o Presidente da República e o Primeiro-ministro.

“Se estas guerrinhas prevalecerem no Madem-G15, vou ter que regressar ao PAIGC e continuar a minha vida política nesse partido”, disse Adulai Baldé

O Orçamento Geral do Estado(OGE) da Guiné-Bissau para 2022 foi aprovado no passado dia 9 de dezembro com 53 votos a favor, 39 contra e uma abstenção.

Votaram a favor do OGE, os deputados do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), do Partido de Renovação Social (PRS), da Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB),  do Partido da Nova Democracia, bem como alguns deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). ANG/ÂC//SG

 

 

    Covid-19/OMS afirma que 2022 dever ser o ano de acabar com a pandemia

Bissau, 21 Dez (ANG) – O ano de 2022 deve ser aquele em que se “coloca fim à pandemia”, sublinhou hoje o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo prudência nas festas.

“Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento”, declarou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ao falar durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça), o responsável da OMS recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes:”Um evento cancelado é melhor do que viver menos”.

Por outro lado, no próximo ano, “a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia”, disse.

No momento em que a quinta vaga da pandemia de covid-19 atinge em força muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS, hoje um dos rostos mais familiares da luta contra o coronavírus, declarou:”2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia”.

Mais uma vez, apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos.

“Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano”, afirmou.

Tedros reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou maiores de 65 anos.

O director da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem.

“Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários”, insistiu.

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.ANG/Inforpress/Lusa

 

Covid-19/Alto Comissariado vai propor  recomendações ao  Governo para evitar mais contágio durante  quadra festiva 

 Bissau,21 Dez 21(ANG) - O Alto Comissariado para a Covid-19 (AC), anunciou que vai propor ao executivo, nos próximos dias, uma série de recomendações para evitar a propagação e o contágio do coronavírus durante o período festivo de Natal e Novo Ano.

A informação foi transmitida à imprensa esta segunda-feira pela Alta Comissária para a Covid-19, Magda Robalo, na apresentação do boletim informativo semanal.

“O grupo técnico reuniu-se na semana passada e vai voltar a afinar as recomendações esta semana, para podermos decidir sobre que medidas serão propostas ao governo para nos precavermos, por causa do período festivo e assim evitar uma possível quarta vaga que é indesejável no nosso paísʺ, salientou.

Magda adiantou que será preciso evitar as aglomerações, sobretudo nos espaços fechados, apesar da vigência do estado de alerta.     

Na ocasião, Robalo disse que a instituição que lidera não tem ainda confirmação sobre a circulação da nova variante no país e que está a aguardar os resultados para saber da existência ou não do Ómicron na Guiné-Bissau.

Uma nova variante, classificada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foi detetada na África Austral. Atualmente foram notificadas infeções pela nova variante em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Os dados da semana finda apresentados segunda-feira indicam que o país registou oito novos casos de infecção por Covid-19 e 06 pessoas recuperadas da doença.ANG/O democrata