Finanças/FMI alivia dívida até abril de 2022 e inclui Guiné-Bissau
Bissau,23 Dez 21(ANG) - O FMI estendeu o alívio do serviço da dívida ao abrigo do Fundo de Alívio e Contenção de Catástrofes (CCRT) para 25 países até Abril de 2022, incluindo a Guiné-Bissau.
"O Conselho de
Administração do Fundo Monetário Internacional aprovou a quinta e última
tranche do alívio do serviço de dívida ao abrigo do CCRT para 25 países cuja
dívida era devida ao FMI entre 11 de Janeiro e 13 de Abril de 2022", lê-se
num comunicado emitido pelo Fundo.
Entre os 25 países de baixo
rendimento que vão beneficiar de um alívio nos pagamentos de 115 milhões de
dólares (101,5 milhões de euros) que eram devidos entre janeiro e abril de
2022, estão a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique.
No total dos dois anos em
que os pagamentos ao FMI estiveram suspensos, ou seja, até abril de 2022, a
Guiné-Bissau terá adiado pagamentos no valor de 4,44 milhões de dólares (3,91
milhões de euros), ao passo que Moçambique terá suspendido pagamentos na ordem
dos 39,2 milhões de dólares (34,6 milhões de euros) e São Tomé e Príncipe terá
diferido pagamentos no valor de 697,7 mil dólares, cerca de 615,3 mil euros).
A iniciativa, lançada logo
no início da pandemia, em abril de 2020, "ajuda a libertar recursos
financeiros vitais para a saúde, economia e setor social e mitigar o impacto da
pandemia de covid-19", lê-se ainda no comunicado, que aponta que, no
total, o FMI adiou a receção de pagamentos no valor de 964 milhões de dólares,
mais de 851 milhões de euros.
A direção do FMI "notou
que o alívio nas obrigações da dívida ajudou os países mais pobres e vulneráveis
a libertarem recursos para combater a pandemia e as suas repercussões".
Além disso, conclui-se no
comunicado, a direção "encoraja os países elegíveis a continuarem a fazer
progressos na implementação de salvaguardas de governação relativas às despesas
com a covid-19, e reiteraram a importância da transparência e da
responsabilização".
A covid-19 provocou mais de
5,36 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o
mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é
provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan,
cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários
países.
Uma nova variante, a
Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias
sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em
pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.ANG/Lusa
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