Politica / “PTG quer ser solução dos problemas que afectam guineenses”, diz Presidente Interino
Bissau, 17 Dez
21(ANG) – O Partido dos Trabalhadores Guineenses(PTG) quer ser solução para os
problemas que efectam a sociedade guineense, com base nas respostas adequadas às
ansiedades do povo.
A revelação foi feita
quinta-feira pelo presidente interino, Florentino Carlos Delgado, no início dos
trabalhos do Congresso Constituinte do partido, que juntou 1151 delegados
vindos de todos os cantos da Guiné-Bissau e que decorre sob o lema,”Juntos pela
Guiné-Bissau”.
No discurso de
abertura do Congreso, Florentino Carlos Delgado disse que o partido irá
trabalhar para assegurar a paz, democracia e o reforço do Estado de Direito e o
respeito integral dos direitos humanos
na Guiné-Bissau.
Carlos Delgado disse
que a concretização do projecto PTG traduz a
afirmação da vontade, desejo de
enfrentar os desafios de uma nova era que passa por dar estabilidade e
prosperidade à Guiné-Bissau.
Segundo o presidente
da Comissão Organizadora do Congresso do PTG, Mamadu Saliu Lamba, os 1151 delegados
vão analisar, no primeiro dia do evento, o estatuto e a criação dos órgãos
internos do partido, nomeadamente, Bureau Politico, Comité Central e Comissão
Permanente, bem como a eleição dos seus respetivos membros.
Instado a falar das
razãos da criação de mais uma formação politica que eleva para cerca de 50 o nº
de partidos na Guiné-Bissau, disse que o PTG surgiu para dar respostas e mudar
o actual cenário.
“A Guiné-Bissau
figura na posição número dez dos países mais pobres do mundo, mas no entanto
dispõe de jazigo de riquezas, mesmo assim continua a ter uma população tão
pobre. É nesta base que apareceu o PTG para promover um desenvolvimento
sustentável”, afirmou Lamba.
O ex-1º
vice-presidente da APU-PDGB revelou que o partido está legalmente constituuida
e que resta apenas os delegados legitimar os órgãos do PTG de modo a poder
participar nas próximas eleições de 2022.
Interrogado sobre os
motivos que o levou a sair do APU, Lamba disse que, por não ter oportunidade naquela
formação política liderada pelo actual primeiro ministro Nuno Gomes Nabiam, de
dar a sua contribuição enquanto politico para o bem do país e da população em
geral.ANG/LPG/ÂC//SG
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