sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Politica / “PTG quer ser solução dos problemas que afectam guineenses”, diz Presidente Interino

Bissau, 17 Dez 21(ANG) – O Partido dos Trabalhadores Guineenses(PTG) quer ser solução para os problemas que efectam a sociedade guineense, com base nas respostas adequadas às ansiedades do povo.

A revelação foi feita quinta-feira pelo presidente interino, Florentino Carlos Delgado, no início dos trabalhos do Congresso Constituinte do partido, que juntou 1151 delegados vindos de todos os cantos da Guiné-Bissau e que decorre sob o lema,”Juntos pela Guiné-Bissau”.

No discurso de abertura do Congreso, Florentino Carlos Delgado disse que o partido irá trabalhar para assegurar a paz, democracia e o reforço do Estado de Direito e o  respeito integral dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

Carlos Delgado disse que a concretização do projecto PTG traduz a  afirmação  da vontade, desejo de enfrentar os desafios de uma nova era que passa por dar estabilidade e prosperidade à Guiné-Bissau.

Segundo o presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PTG, Mamadu Saliu Lamba, os 1151 delegados vão analisar, no primeiro dia do evento, o estatuto e a criação dos órgãos internos do partido, nomeadamente, Bureau Politico, Comité Central e Comissão Permanente, bem como a eleição dos seus respetivos membros.

Instado a falar das razãos da criação de mais uma formação politica que eleva para cerca de 50 o nº de partidos na Guiné-Bissau, disse que o PTG surgiu para dar respostas e mudar o actual cenário.

“A Guiné-Bissau figura na posição número dez dos países mais pobres do mundo, mas no entanto dispõe de jazigo de riquezas, mesmo assim continua a ter uma população tão pobre. É nesta base que apareceu o PTG para promover um desenvolvimento sustentável”, afirmou Lamba.

O ex-1º vice-presidente da APU-PDGB revelou que o partido está legalmente constituuida e que resta apenas os delegados legitimar os órgãos do PTG de modo a poder participar nas próximas eleições de 2022.

Interrogado sobre os motivos que o levou a sair do APU, Lamba disse que, por não ter oportunidade naquela formação política liderada pelo actual primeiro ministro Nuno Gomes Nabiam, de dar a sua contribuição enquanto politico para o bem do país e da população em geral.ANG/LPG/ÂC//SG

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