Recursos minerais/ Secretário-geral da Agência de Gestão e Cooperação recusa existência de acordo de exploração de petróleo com Senegal
Bissau, 15 Dez 21 (ANG)
- O Secretário-geral da Agência de Gestão
e Cooperação entre Guiné-Bissau e Senegal nega informações segundo as quais o Presidente
da República terá assinado o acordo de exploração de petróleo com seu homólogo
senegalês.
Segundo a rádio África FM, em conferência de imprensa, terça-feira, em Bissau, Inussa Baldé afirmou que o acordo assinado entre os dois chefes de estados visa a cooperação e gestão da prospecção da zona para se descobrir se existe ou não recursos petrolíferos.
Baldé disse que, nem a Guiné-Bissau nem o Senegal tem condições para investir na busca do
petróleo ou fazer a exploração daquele
recurso minério, em que os estudos preliminares e cada furo custa cerca de 150 milhões de dólares
americano.
Referiu que o acordo anterior, assinado pelo falecido
Presidente Nino Vieira que determina 15
por cento para a Guiné-Bissau e 85 por cento para o senegal, em caso de
descoberta de petróleo na zona em comum, passado vinte anos o acordo deve ser
renunciado e melhorado.
“O Presidente Umaro Sissoco
Embaló elevou a percentagem da Guiné-Bissau para 30 por cento, e a chave de
repartição deve ser definida em função do lugar da descoberta”, disse
Inussa Baldé.
Quer dizer, segundo Inussa,
em caso de confirmação do petróleo na zona, o próprio acordo prevê que se deve renegociar a chave de partilha do mesmo.
A nova assinatura do acordo
de exploração de petróleo na fronteira maritima entre a Guiné-Bissau e Senegal, que
foi objecto de uma disputa judicial internacional entre os dois países, fora
confirmada, recentemente, pelo Primeiro-ministro aos deputados aquando do debate sobre o Orçamento Geral do
Estado para 2022. A
NG/JD//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário