África/ONU e União Africana pedem “mais acções” para combater a fome
A
fome no continente “piorou substancialmente” desde 2013 e a maior parte desta
situação ocorreu entre 2019 e 2020, segundo um relatório publicado pela
Comissão da União Africana (UA), Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura (FAO) e Comissão Económica da ONU para África.
“A
situação deve piorar ainda mais este ano, sem que tenham sido aliviadas as
principais causas da fome”, lê-se no documento.
Em
2020, destaca o relatório, 281,6 milhões de africanos estavam desnutridos, um
aumento de 89,1 milhões em relação a 2014.
Por
regiões, 44,4% das pessoas desnutridas vivem na África Oriental, 27% na África
Ocidental, 20% na África Central, 6,2% no norte de África e 2,4% na África
Austral.
As
medidas de curto prazo para enfrentar o desafio da fome incluem países que
prestam assistência humanitária e medidas eficazes de protecção social, segundo
o documento.
No
longo prazo, aponta o relatório, os países africanos devem investir na
agricultura e setores relacionados, bem como em serviços de distribuição de
água, saúde e educação.
“Uma visão comum, uma liderança política forte e uma colaboração intersetorial eficaz, incluindo o setor privado, são essenciais para se alcançar resultados positivos e identificar e aplicar soluções sustentáveis que transformem os sistemas agroalimentares”, conclui o relatório.ANG/Inforpress/Lusa
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