terça-feira, 16 de abril de 2013


Aristides Gomes reafirma destruição dos 674 kg de drogas

Bissau, 16 Abr. 13 (ANG) - O ex-Primeiro-Ministro, Aristides Gomes, disse ter trabalhado ou actuado durante exercício das suas funções em defesa dos interesses da Guiné-Bissau em relação aos crimes organizados.

Aristides Gomes que falava à imprensa sobre a sua nova audição, hoje, no Ministério Público, no âmbito do “processo 674 quilogramas de drogas” desaparecidos do Tesouro Público, em 2008, disse que, enquanto Chefe do Governo na altura, tinha que intervir para evitar que não haja tiroteio a volta desse caso.

O governante sublinha que conseguiu prontificar instalações seguras para que a Polícia Judiciária possa fazer o seu trabalho, e que, não se interferiu nos trabalhos do Ministério Público, que levaram a destruição das drogas apreendidas, de acordo com as normas legais e aceites universalmente.

 De acordo com Aristides Gomes, o “dossier 674 quilogramas de drogas”,  que considera ter sido muito politizado durante a campanha eleitoral de 2008 havia sido arquivado por falta de provas.

“Seria bom que seja feita uma acção de justiça com base nas provas e não em especulações e rumores”, vincou Aristides Gomes.

O ex-primeiro-ministro disse que o Ministério Publico nunca chegou de ouvir alguém que tenha acusado sem provas ou difamado uma pessoa, acrescentando que esta confiante de ter actuado conforme a lei, e que se assim não for que lhe seja feita a justiça, com apresentação de provas.

Os 674 quilogramas de cocaína haviam sido apreendidos pela Polícia Judiciária numa operação desencadeada no Porto de Bissau.

Alegando falta de condições para o seu controle e conservação o então director-geral da PJ, Orlando Silva convenceu o Governo a decidir pela sua transferência para um lugar mais seguro e as cofres do Tesouro Público foram utilizadas para o efeito.

Passado algum tempo, denúncias de que as referidas drogas desapareceram do Tesouro Público chegaram ao conhecimento público.

ANG/AI



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