terça-feira, 9 de abril de 2013


Presidente do MNSCPDD defende realização de eleições até final do ano

Bissau, 08 de Abr. 13 (ANG) – O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (MNSPDD), defendeu hoje que, é possível a realização das eleições no país, até Dezembro do ano em curso, isto é se houver a vontade política.

Em declarações à Agência de Noticias da Guiné (ANG) Jorge Gomes, disse que, alguns partidos políticos signatários do pacto de transição, não pretendem que as eleições sejam realizadas no ano em curso, porque entendem que em condições normais dificilmente alcançarão o poder. 

O Presidente do Movimento da Sociedade Civil revelou que nos encontros que mantiveram com organizações parceiras, estes exigiram sempre a apresentação de um roteiro de transição.

“O Roteiro é um cronograma, no qual detalhará todas as actividades que o Governo pretende realizar durante o mandato bem como a data de realização de eleições, os custos depois serão entregue a Comunidade Internacional para a apreciação e possível apoio financeiro se é necessário. Mas até hoje o Governo de Transição ainda não apresentou o referido Guia”, lamentou Jorge Gomes.

Declarou que a organização que dirige elaborou um Roteiro e que foi entregue a diferentes instituições, na qual mostrou a sua posição face ao processo de transição. Adiantou que isso passaria necessariamente pela criação de um espaço de concertação contínuo entre os partidos políticos, sociedade civil e forças de defesa e segurança junto a presidência da República na procura de um amplo consenso.

O Presidente do Movimento da Sociedade Civil disse que o documento defende ainda o recenseamento eleitoral biométrico de raiz, facilidade na emissão de bilhete de identidade à todos os cidadãos e a finalização dos trabalhos de cartografia e realização da campanha de educação cívica eleitoral a partir do mês de Maio próximo. 

Por isso, prosseguiu, a organização que dirige, exortou aos partidos políticos a pensar no país, deixando de lado os interesses pessoais, porque nestas situações a população é que sofre mais.

Lamentou a abertura oficial da campanha de comercialização da castanha de cajú do ano 2013, sem o anúncio do preço base do produto, informando que neste momento os comerciantes estão a aproveitar-se da situação comprando a castanha por 100 francos CFA por cada quilograma. 

ANG/LPG

Sem comentários:

Enviar um comentário