PND realiza 1ª Convenção em Maio
Bissau, 17 Abr.13 (ANG) – O Presidente em
exercício do Partido Nova Democracia (PND), Iaiá Djaló anunciou hoje que a Iª
Convenção Nacional daquela formação política, terá lugar entre os dias 10 e 12
de Maio próximo, em Bissau, sob o lema” Um Partido, um Sonho, um País”.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias
da Guiné (ANG), Iaiá Djaló disse que, o evento que vai congregar 551 delegados
vindos de todos os cantos do país, servirá para a legitimação dos órgãos do
partido.
“ Somos um partido da nova democracia e é
possível sonhar com outra Guiné-Bissau, outros valores de desenvolvimento
socioeconómico ”, almejou.
O líder do PND admite que essa reunião magna
do partido irá trazer muitas mudanças, que deverão começar na vida interna do partido,
nos seus membros constituintes, e terminar na sociedade guineense em geral,
para mostrar uma nova visão de esperança no país.
“Vamos fazer as pessoas se perceberem que
afinal, já existe o caminho alternativo em que devem apostar”, frisou Iaia Djaló,
O Presidente do Partido Nova Democracia
salientou que sem mudanças profundas não será possível gerir os recursos do país
de forma clara e eficiente.
“Esta mudança de atitude deve nos levar para
um novo estilo de governação, da gestão de coisa pública para o interesse de
todos”, afirmou.
Aquele político declarou que a ambição do PND
não é substituir os partidos já existentes, mas sim representar a alternativa
possível.
A democracia, segundo Iaiá Djaló, visa a
alternância democrática, por via das urnas, do poder, sendo o povo o detentor
desse poder. “E o povo não é obrigado a votar em partidos que não lhe
proporciona um bem-estar social”, sublinha.
Iaia Djaló disse que vai ser o candidato a
sua sucessão mas que a Comissão Organizadora da Convenção abriu inscrição para
receber mais interessados em concorrer à presidência do partido.
“Somos
um partido liberal, onde são respeitados os valores da democracia. A nossa
doutrina pressupõe igualdade de oportunidades, de modo que vou apresentar a
minha candidatura”, sublinhou.
Afirmou que o PND mesmo que não vier a ganhar
as próximas eleições, lutará para ter, pelo menos, uma representação na
Assembleia Nacional Popular para fiscalizar a acção governativa de forma
eficaz.
Perguntado sobre como qualifica a actual
situação socioeconómico e política do país, Iaia Djaló respondeu que é
degradante, indicando que a conjuntura actual é dos piores porque o país está
parado e abandonado, e que a Comunidade Internacional o virou costas ”.
“O actual cenário só pode mudar com a
realização de eleições gerais e somos de opinião de que é possível realizar o
escrutínio ainda este ano, para que o pais se retorne à normalidade
Constitucional o mais depressa possível”, destacou.
ANG/ÂC
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