quarta-feira, 17 de abril de 2013


                                PND realiza 1ª Convenção em Maio

Bissau, 17 Abr.13 (ANG) – O Presidente em exercício do Partido Nova Democracia (PND), Iaiá Djaló anunciou hoje que a Iª Convenção Nacional daquela formação política, terá lugar entre os dias 10 e 12 de Maio próximo, em Bissau, sob o lema” Um Partido, um Sonho, um País”.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Iaiá Djaló disse que, o evento que vai congregar 551 delegados vindos de todos os cantos do país, servirá para a legitimação dos órgãos do partido.

“ Somos um partido da nova democracia e é possível sonhar com outra Guiné-Bissau, outros valores de desenvolvimento socioeconómico ”, almejou.

O líder do PND admite que essa reunião magna do partido irá trazer muitas mudanças, que deverão começar na vida interna do partido, nos seus membros constituintes, e terminar na sociedade guineense em geral, para mostrar uma nova visão de esperança no país.

“Vamos fazer as pessoas se perceberem que afinal, já existe o caminho alternativo em que devem apostar”, frisou Iaia Djaló,

O Presidente do Partido Nova Democracia salientou que sem mudanças profundas não será possível gerir os recursos do país de forma clara e eficiente.

“Esta mudança de atitude deve nos levar para um novo estilo de governação, da gestão de coisa pública para o interesse de todos”, afirmou.

Aquele político declarou que a ambição do PND não é substituir os partidos já existentes, mas sim representar a alternativa possível.

A democracia, segundo Iaiá Djaló, visa a alternância democrática, por via das urnas, do poder, sendo o povo o detentor desse poder. “E o povo não é obrigado a votar em partidos que não lhe proporciona um bem-estar social”, sublinha.

Iaia Djaló disse que vai ser o candidato a sua sucessão mas que a Comissão Organizadora da Convenção abriu inscrição para receber mais interessados em concorrer à presidência do partido.

 “Somos um partido liberal, onde são respeitados os valores da democracia. A nossa doutrina pressupõe igualdade de oportunidades, de modo que vou apresentar a minha candidatura”, sublinhou.

Afirmou que o PND mesmo que não vier a ganhar as próximas eleições, lutará para ter, pelo menos, uma representação na Assembleia Nacional Popular para fiscalizar a acção governativa de forma eficaz.

Perguntado sobre como qualifica a actual situação socioeconómico e política do país, Iaia Djaló respondeu que é degradante, indicando que a conjuntura actual é dos piores porque o país está parado e abandonado, e que a Comunidade Internacional o virou costas ”.

“O actual cenário só pode mudar com a realização de eleições gerais e somos de opinião de que é possível realizar o escrutínio ainda este ano, para que o pais se retorne à normalidade Constitucional o mais depressa possível”, destacou.

ANG/ÂC

















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