PGR desmente alegada implicação do PR e PM de
transição no tráfico
de drogas
Bissau, 11. Abril 2013 (ANG) O Procurador-geral da República, Abdú Mané considerou, esta quarta-feira em Bissau, de
“falsas” as informações segundo as quais, o Presidente da República da Transição,
Serifo Nhamajo e o Primeiro-ministro, Rui Barros, teriam sido informados sobre
o plano para a recepção de uma certa quantidade de drogas traficadas para os EUA e Europa.
Abdú Mane que falava após uma audiência com o Primeiro-ministro,
acrescentou que “uma campanha negra
“contra o Estado da Guiné-Bissau, está a ser levada a cabo por parte de alguns
países que apelidou de “maus vizinhos”.
“As pessoas
não devem ter a memória curta. A Guiné-Bissau sempre fez tudo a nível dos PALOP
e é pena hoje que ela esteja nesta situação”, disse Mané sem acusar um país se
quer de África lusófona, em concreto.
Relativamente a detenção de Bubo na Tchuto e de mais
quatro cidadãos guineenses, pelas autoridades dos Estados Unidos de América,
por alegado envolvimento no tráfico transnacional de drogas, Abdú Mane afirma
que o Ministério Público ainda não dispõe de elementos suficientes para se pronunciar
sobre o assunto. Contudo, mostra a disponibilidade das instituições judiciárias
do país em “trabalhar com a Comunidade Internacional contra a impunidade e o crime”.
No que tange aos assassinatos políticos em 2009, o Procurador-geral
da República informou que o processo do ex- Chefe de Estado – Maior General das
Forças Armadas, Tagmé na Wie foi “relativamente acusado” e que o único que se encontra atrasado é o do
antigo Presidente da República, Nino Vieira, segundo as suas declarações,
devido a “ falta de depoimento de algumas pessoas que se encontram no
estrangeiro”.
Sobre as mortes dos ex-deputados, Baciro Dabo e Hélder
Proença e do alegado desvio de 12 milhões de Dólares de ajuda angolana à
Guiné-Bissau no regime deposto em 2012 disse que os mesmos” estão avançados”. FIM/QC
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