quinta-feira, 4 de abril de 2013

EMGFA desmente tentava da revolta militar e aponta consul holandes de espalhar boatos

Bissau,04 Abr. 13 (ANG) -O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), António Indjai desmentiu hoje as informações, segundo as quais houve tentativa revolta militar na noite passada.

"São apenas especulações de pessoas de má-fé e só servem para desestabilizar o país", acusou António Injai em declarações a imprensa, tendo de seguida apontado o cônsul da Grã-Bretanha na Guiné-Bissau, Jan Van Manen de ser um dos autores destes "boatos"

O CEMGFA sublinhou que com esta atitude, os autores visavam apenas lançar o país numa nova confusão.
“Os boatos que estão na rua são de malfeitores que não querem ver a Guiné-Bissau em paz", criticou António Injai que revelou que Jan Van Manen teria feito varias chamadas telefónicas para espalhar o "boato" de que estava em curso uma revolta militar.

"Liguei-o para conhecer a fonte que lhe deu informação, ao que me respondeu para não lhe questionar sobre isso", indignou-se o CEMGFA que revelou ter, de seguida, informado o Director dos serviços de informação do Estado para conhecer a origem da referida informação.

Acusou ainda os alegados panfleteiros de quererem comprometer a presente campanha de comercialização castanha de caju e apelou, por isso, calma a população da Guiné Bissau.

Entretanto, informou que as Forças Armadas guineenses e os efectivos da força de alerta da CEDEAO (ECOMIB), estão a movimentar no terreno para prevenir contra qualquer eventualidade.

O CEMGFA aproveitou a ocasião para esclarecer os rumores sobre a possibilidade de eclosão de um novo conflito armado, por causa das barricadas de sacos de arreia erguidas a frente de alguns quartéis aqui da capital. "Aquilo estão dentro de normas militares. Quando estão em grupo têm o direito de se protegerem".

Um outro desmentido feito na altura por António Indjai tem a ver com as informações que davam conta de que teria mandado deter o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Ibraima Sori Djaló. "Os militares apenas foram assistir a cerimónia de lançamento de passaporte biométrico, a convite das instituições organizadoras. dete-lo porquê e para quê", questionou

O CEMGFA conclui a intervenção com uma exortação a comunidade internacional, particularmente, ao Representante do Secretario Geral da ONU, José Ramos Horta "para se intervir antes que seja tarde".

ANG/LPG

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