terça-feira, 2 de junho de 2020


Covid-19/”Uso de máscaras não depende do modelo, mas sim da forma como é utilizada”, diz activista da Cruz Vermelha  

Bissau, 02 Jun 20 (ANG) - O coordenador de projecto de Covid-19 da Cruz vermelha nacional disse que, o uso das máscaras não depende do seu modelo, mas sim, da forma como é utilizada, porque cientificamente não existem normas para os seus usos.

Daniel Viera que falava em entrevista exclusiva à ANG, disse que qualquer máscara confeccionada para prevenção de coronavírus pode ser usada um vez que esteja limpa e se usa  de forma correta.

"As máscaras são uma das medidas de prevenção de coronavírus com aspectos positivos e negativos, em que  se for utilizada de forma correta elas podem jogar um papel fundamental na prevenção da infecção do covid-19. Contudo, as máscaras de formato papel não podem ser usadas permanentemente mais de duas horas de tempo” explica Vieira.

Aquele responsável disse ainda que a utilização das máscaras requer cuidados necessários: não se deve mexer na  sua parte interior porque isso facilita a  contaminação rápida; toda a movimentação da máscara deve ser na parte exterior.

Vieira sublinhou que a pobreza leva  à certas coisas desagradáveis, como por exemplo, usar máscaras que havia sido usada por outra pessoa ou máscara estragada, acto que Vieira desaconselha.

 “Para evitar essa situação, a Cruz Vermelha junto com seus parceiros estão a destruir gratuitamente as máscaras para pessoas nos bairros e mercados de Bissau”, salientou.

Daniel Vieira afirmou que as máscaras que estão a distribuir são destinadas à pessoas carenciadas,  que nem  possuem condições para conseguir  500 francos para comer quanto mais para adquiri uma máscara.

“ A Cruz Vermelha com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância  (Unicef) já distribuiu 15.144 máscaras e Alto Comissariado para os Refugiados (HCR), igualmente ofereceu  1735 máscaras e  outros dispositivos de lavagens de mão”, explicou Daniel Vieira.
Declarou que, prevenir de coronavírus é uma cadeia e não apenas uma actividade concreta, porque “não podemos falar de usos das  máscaras sem falar de lavagens de mãos e distanciamento social.

Acrescentou que é um conjunto de pacotes de medidas que devem ser tomadas em consideração para evitar a contaminação e propagação da doença.

O Coordenador do Projecto Covid-19 da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau apela à população em geral para o cumprimento das medidas de distanciamento social, que evita os abraços e outras formas de cumprimento, para melhor se prevenir e combater a expansão do  vírus. ANG/MI/ÂC//SG    

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