Saúde/Empresas grossistas de medicamentos dizem dispor de estoques suficientes para abastecer o mercado
Bissau,03 jun 22(ANG) – As duas empresas grossistas de
venda de medicamentos, nomeadamente a Saluspharma e Aliance Pharma, dizem
dispor de estiques suficientes para
abastecer as farmácias.
Em reação a essa
situação, o sócio gerente da empresa Aliance Pharma, Abdallahi Salum Amenedou
garantiu que não há e nem haverá rotura de medicamentos porque estão a fazer
todas as diligências para que o país nãochegasse à essa situação.
“Neste momento
temos grandes quantidades de medicamentos nos nossos armazéns, para além dos
outros que ainda se encontram em Dakar”,
afirmou Salum Amenedou.
Aquele
responsável recomenda aos seus clientes a passarem a fazer as suas encomendas
com antecedência de dois a seis meses, de forma a evitar situações de aflições.
“As vezes, nós os grossistas importamos
grandes quantidades de medicamentos e ficam guardados nos nossos armazéns até
expirar os prazos. Por isso, pedimos aos nossos clientes para nos entregar a
lista de necessidades para podermos remeter
as encomendas aos fornecedores”, disse.
Abdallahi Salum
queixou-se haver farmácias que actuam
como importadores de medicamentos de forma ilegal e sem licenças, nomeadamente
a farmácia Sónia e o Grupo DPP.
“Por essa razão,
o mercado farmacêutico do país está desorganizado”, disse.
O director
técnico da empresa Saluspharma, Lona
Tamba Na Hada, disse que em qualquer parte do mundo pode acontecer roturas de
qualquer produto.
“Para nós não há
rotura de medicamentos e neste preciso momento importamos medicamentos via aérea e marítima de forma
normal sem obstáculos”, salientou.
Lona Na Hada
disse que, se os farmacêuticos ou
estabelecimentos hospitalares não gerirem os seus estoques de forma correcta, sempre vão deparar-se com
a rotura ou défice de medicamentos essenciais.
“Mesmo as próprias empresas grossistas se não
gerirmos os nossos stock, vamos enfrentar a rotura”, disse, acrescentando que,
se os seus clientes lhes facultarem, a tempo, as listas das suas necessidades,
isso vai facilitar as encomendas junto dos fornecedores”, explicou.
Lona Tamba apela
a todos os estabelecimentos farmacêuticos e hospitais para facultarem as suas
listas de necessidades à Saluspharma, num período de três a seis meses e este
por sua vez vai garantir o fornecimento.
ANG/ÂC//SG
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