Legislativas de 04 de Junho/ Conselho Nacional de Comunicação Social pede aos órgãos uma cobertura inclusiva e responsável da campanha eleitoral
Bissau,05 mai 23 (ANG) – O Presidente em exercício do Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS) pediu hoje aos órgãos de informação guineense para realizarem uma cobertura inclusiva da campanha eleitoral das legislativas antecipas agendadas para 04 de Junho próximo.
Domingos Meta Camará, em declarações exclusivas à ANG, disse que, para o efeito, as organizações que representam a classe, nomeadamente a Ordem dos Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social SINJOTECS e demais parceiros do setor elaboraram uma proposta de Código de Conduta de Cobertura Eleitoral para chamar a atenção dos jornalistas sobre a necessidade de se preocuparem com a ética e deontologia profissional, para, inclusive, evitar a divulgação de mensagens suscetíveis de incitar o ódio e a violência durante a campanha eleitoral.
“Queremos uma campanha eleitoral sem incidentes que possa ser assegurada pelos órgãos da comunicação social, através dos seus respetivos repórteres que vão acompanhar os partidos que vão desdobrar-se por todo o país em busca de votos”, disse o Presidente em exercício da CNCS.
Meta Camará disse que o Código será submetido à apreciação dos responsáveis dos órgãos para eventual aprovação e assinatura pelos mesmos, numa reunião que deveria ter lugar esta sexta-feira mas que foi adiada para uma data a anunciar.
Segundo Meta Camará, será constituída, posteriormente, uma equipa de seguimento da aplicação desse Código Eleitoral pelos signatários, através dos tempos de antena nas rádios e na Televisão.
Camará
acrescenta que, em caso de violação do Código, o chefe da redação ou Diretor-geral
do órgão cujo o repórter infringiu o Código será chamado para ser abordado
sobre o incumprimento e confrontado com as devidas medidas punitivas.
No Código distribuído quinta-feira à todos os órgãos de informação, o Conselho Nacional de Comunicação Social aconselha aos profissionais no sentido de não aceitarem ofertas de candidatos partidários concorrentes às eleições, suscetíveis de condicionar o trabalho jornalístico, nem divulgar alegações imprecisas e propósitos insultuosos.
Para além
disso, consta ainda que o jornalista deve trabalhar para a preservação da paz,
estabilidade e prevenir a violência política no decurso da campanha eleitoral,
entre outras recomendações. ANG/LPG/ÂC//SG
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