quarta-feira, 13 de novembro de 2024

      África do Sul/ Quase 4.000 mineiros ilegais ainda presos no subsolo

Bissau, 13 Nov 24 (ANG) -  Cerca de 4.000 mineiros ilegais ainda estão presos no subsolo num poço de mineração abandonado em Stilfontein, no noroeste da África do Sul e vários já estão mortos, revelou quarta-feira a polícia, citando a comunidade. membros.

“Um membro da comunidade de Stilfontein, que se ofereceu para avaliar a situação no subsolo na terça-feira, estimou que cerca de 4.000 mineiros ilegais ainda estavam retidos e é evidente que alguns deles não estão bem de saúde e que outros estavam mortos”, disse North West. porta-voz da polícia, Sabata Mokgwabone.

Ele disse que membros da comunidade supostamente se ofereceram para ir à clandestinidade para tentar resgatar mineiros ilegais presos porque as condições são muito perigosas para a polícia e as equipes de resgate irem.

A polícia está a trabalhar com membros da comunidade para trazer os mineiros ilegais à superfície, disse ele, observando, no entanto, que uma vez que os mineiros estejam seguros, correm o risco de serem presos porque a exploração da mineração ilegal é um crime.

Há duas semanas, pelo menos 500 mineiros ilegais ressurgiram em minas abandonadas em Orkney, na mesma província, devido à fome e à desidratação.

Os mineiros ilegais ficaram presos no subsolo sem comida, água e bens de primeira necessidade porque a polícia e os militares bloquearam as estradas usadas para entregar alimentos a estes mineiros, disse na altura a porta-voz da polícia nacional, Athlenda Mathe.

Para combater a mineração ilegal, as autoridades lançaram a Operação Vala Umgodi em Dezembro de 2023, que levou à detenção de 13.691 suspeitos nas sete províncias do país. “Esta operação ainda está em curso e a polícia ainda monitoriza estes antigos poços de minas abandonados à medida que mais e mais mineiros ilegais ressurgem”, disse Mathe. ANG/FAAPA

COP29/Guterres apela à transformação de África num líder em energias renováveis

Bissau, 13 Nov 24 (ANG) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo à acção na terça-feira em Baku para transformar África num líder em energias renováveis.

Falando no evento “O Momentum Verde de África: Aproveitar as Energias Renováveis ​​para a Industrialização”, organizado como parte da COP29, Guterres sublinhou que “devemos agir para libertar todo o potencial das energias renováveis ​​africanas”, acrescentando que “África pode tornar-se um país de energia verde”. poder, motor da industrialização e da prosperidade dos seus habitantes”.

Referindo-se aos “projectos extraordinários realizados em todo o continente”, o chefe da ONU disse que África deveria estar “na vanguarda da revolução das energias renováveis”.

Embora tenha 60% dos melhores recursos solares do mundo, o continente tem apenas cerca de 1% da capacidade solar instalada, esclareceu Guterres.

Quase 600 milhões de pessoas em África não têm acesso à electricidade, embora seja o lar de quase um terço dos minerais essenciais para a revolução das energias renováveis, lamentou.

Para este fim, Guterres expressou o desejo das Nações Unidas de apoiar os países africanos através da iniciativa “Promessa Climática”.

A “Promessa Climática 2025” ajuda, ao nível do sistema das Nações Unidas, os países no que diz respeito às suas contribuições determinadas nacionalmente (NDC), a fim de melhorá-las, reforçar a sua capacidade de serem objecto de investimentos, acelerar a sua implementação e trazer alinhá-los com o objectivo de 1,5°C. ANG/FAAPA

terça-feira, 12 de novembro de 2024

COP 29/”Reafirmamos o papel crucial do multilateralismo na luta contra as alterações climáticas”, diz Presidente da República

Bissau,12 Nov 24(ANG) – O Presidente da República defendeu segunda- feira o papel crucial do multilateralismo na luta contra as alterações climáticas.

Umaro Sissoco Embaló, justificou que a cooperação nesse âmbito é fundamental para a  implementação de políticas adequadas capazes de garantir o necessário financiamento climático.

De acordo com o áudio enviado à ANG, pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República, o chefe de Estado discursava na abertura da 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas(COP 29) à decorrer em Baku( Azerbaijão).

“O compromisso dos nossos parceiros e o apoio da comunidade internacional serão essenciais para garantir uma transição energética justa e acessível, respeitando o “Princípio das Responsabilidades Comuns, mas Diferenciadas”, frisou.

No que respeita aos compromissos desta COP29, de acordo com o chefe de Estado, a Guiné-Bissau reitera a sua determinação em levar a cabo várias ações,  nomeadamente de Adaptação e Resiliência, pelo que  é necessário um acompanhamento internacional para assegurar o investimento em  programas que fortaleçam a resiliência dos  ecossistemas e das  comunidades, principalmente através de estratégias de conservação da biodiversidade e de mitigação de riscos climáticos.

Embaló enumerou as Perdas e Danos, em razão das consequências climáticas já sentidas no país, e defendeu a plena operacionalização do Mecanismo de Perdas e Danos de Varsóvia ,tendo sublinhado que a Guiné-Bissau precisa   de recursos financeiros que permitam compensar os prejuízos causados pelos fenómenos climáticos extremos.

“A necessidade urgente de um financiamento climático justo e acessível para os países em desenvolvimento, bem como a afetação de recursos adequados para países vulneráveis, tal como a Guiné-Bissau, é uma prioridade e uma condição necessária para permitir uma maior resiliência e capacidade de adaptação”, frisou o Presidente da República.

Afirmou que o país está empenhado no desenvolvimento de fontes de energia renovável e na redução da dependência de combustíveis fósseis, e ainda na promoção de  uma transição energética que seja justa e que beneficie diretamente as  populações.

“Temos implementado uma série de ações estratégicas para mitigar os impactos climáticos e reforçar a resiliência das nossas comunidades”, salientou.

Umaro Sissoco Embaló destacou que o país lançou  projetos de reflorestação e proteção de mangais, fundamentais para a preservação da biodiversidade e  absorção do carbono, sublinhando que  também estão em curso a promoção de  iniciativas de conservação da água e fortalecimento da agricultura sustentável, tidos como  sectores chaves  para a garantia da segurança alimentar. ANG/ÂC//SG

Dia das Forças Armadas/Albertino Cuma destaca  liderança de Biaguê Na NTan na melhoria das condições nas casernas  

Bissau,12 Nov 24 (ANG) – O  chefe da Divisão Central da Educação Cívica, Moral e Patriótica das Forças Armadas, Albertinho António Cuma destacou a liderança de Biaguê Na N´Tan na melhoria das condições nas caserna e sobretudo com a superação das dificuldades que outrora existiam em termos de garantia de alimentação dos  militares.

Albertino  Cuma falava hoje em entrevista exclusiva à ANG, por ocasião das celebrações do Dia Nacional das Forças Armadas que se assinala no próximo sábado dia 16 Novembro.

“Aquando da sua tomada de posse, o atual Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas  prometeu cumprir a Constituição da República e demais leis bem como reorganizar e construir as Forças Armadas”, lembrou

Cuma disse  que essas promessas estão a ser cumpridas de forma clara, e que além disso sensibilizaram  outros generais e oficias para terem a mesma compreensão .

“Ninguém pode comparar as condições que existem nos diferentes quarteis no país hoje em dia, porque todos  beneficiaram de requalificação. Mas, achamos que não  é suficiente, é preciso mais financiamento para recuperar e reparar quartéis e construir novas infraestruturas”, afirmou.

Albertinho António Cuma sublinhou que  o povo precisa de viver com tranquilidade e usufruir da boa governação, através dos  recursos do país, para que possa haver investimentos  na Guiné-Bissau.

Interrogado sobre as oportunidades que uma pessoa que quer ser militar por toda a vida pode encontrar, Albertinho António Cuma disse que, quem quiser ser militar pode o fazer sem qualquer tipo de receio, porque há várias oportunidades nos quarteis, dependendo da vocação de cada um, e da  disponibilidade orçamental do governo.

A título de exemplo, afirmou que, com o empenho do Chefe de Estado-maior General Biaguê Na NTan muitos militares estão a formar em diferentes áreas do saber, no âmbito da sua politica de modernizar e aumentar o número de quadros militares, para poderem participar em eventuais missões de manutenção de paz.

“É essa a prioridade das Forças Armadas, por missão que a Constituição lhe dá”, afirmou Albertinho Cuma.

Disse que os militares nunca serão mais responsáveis  pela instabilidades registada no país, porque sob as orientações de Biaguê Na Ntam os militares afastaram-se dos políticos.

Esse afastamento foi  possível, segundo Albertino Cuma, graças a Biaguê Na NTan, “detentor de uma visão ampla sobre a missão de um militar”.

Em relação a transição das Forças Armadas Revolucionárias do Povo para as Forças Republicanas, afirmou  que a transição foi concluída,  pois a missão da atual  FA é   defender a soberania  e garantir a paz.

Sobre o processo de redimensionamento e modernização das Forças Armadas o chefe da Divisão Central da Educação Cívica, Moral e Patriótica das Forças Armadas disse que se encontra  numa fase  muito avançada, mas diz ser um  processo contínuo, pelo  que não se pode dizer que está concluída ou que esteja num bom caminho.

Falando das mudanças  que se registam no seio das Forças Armadas, Albertinho Cuma destacou a formação dos efetivos que ganhou nos últimos tempos uma dinâmica assinalável.

As FA assinalam no próximo sábado o seu dia, numa cerimónia que deverá contar com a presenças de três dezenas de chefes de Estado e de Governo. A festa assinala igualmente os 51 anos de independência nacional do jugo colonial e o centenário de Amílcar Cabral, líder fundador do PAIGC e das nacionalidades guineense e cabo-verdiana. ANG/LPG/ÂC//SG

COP29/ Alterações climáticas agravam condições “infernais” dos deslocados

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) - As alterações climáticas já forçaram milhões de pessoas, em todo o mundo, a abandonarem as suas casas e o aquecimento global do planeta está a agravar as condições já “infernais” enfrentadas por estes deslocados.

O alerta é da agência da ONU para os Refugiados e consta do relatório apresentado esta terça-feira, 12 de Novembro, na COP 29 em Baku.

As alterações climáticas já forçaram milhões de pessoas, em todo o mundo, a abandonarem as suas casas e o aquecimento global do planeta está a agravar as condições já “infernais” enfrentadas por estes deslocados. O alerta é da agência da ONU para os Refugiados e consta do relatório “No Escape: On the Frontlines of Climate, Conflict and Displacement" ("Sem escapatória - Na linha da frente do clima, conflitos e deslocações”, numa tradução livre), apresentado esta terça-feira, 12 de Novembro, na COP 29 em Baku.

Ao segundo dia da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) aproveitou para lembrar como o aumento das temperaturas e a multiplicação dos fenómenos meteorológicos extremos impactam a vida dos refugiados e dos deslocados. O ACNUR apela a investimentos mais significativos e eficazes.

No documento, a agência das Nações Unidas para os Refugiados sublinha que as alterações climáticas e os conflitos estão interligados, sujeitando as pessoas já em perigo a situações ainda piores, como no Sudão, na Somália ou na Birmânia.

No nosso mundo em aquecimento, a seca, as inundações, o calor mortal e outros fenómenos meteorológicos extremos criam situações de emergência com uma frequência alarmante”, ressalva o chefe do ACNUR, Filippo Grandi, no prefácio do relatório. “As pessoas forçadas a fugir dos seus lares estão na linha da frente desta crise”, acrescenta.

75% dos deslocados vivem em países fortemente ou extremamente expostos aos riscos climáticos e “à medida que a velocidade e a escala das alterações climáticas aceleram, este número só continuará a aumentar”.

Dados recentes do Centro de Monitorização de Deslocados Internos indicam que os desastres meteorológicos forçaram cerca de 220 milhões de pessoas a fugir dentro dos seus países na última década. O ACNUR lamenta a grave falta de fundos para apoiar os que fogem e as comunidades que os acolhem: “Estamos a ver uma situação que já é infernal a tornar-se ainda mais difícil”.

Até 2040, o número de países em todo o mundo expostos a riscos climáticos extremos deverá passar de três para 65, a grande maioria destes países acolhe populações deslocadas. Até 2050, a maioria dos campos e instalações de refugiados deverá enfrentar o dobro dos dias com temperaturas perigosamente elevadas em comparação com hoje, alerta o relatório do ACNUR. Um perigo imediato para a saúde e a vida dos refugiados, mas também para as colheitas e o gado.

As alterações climáticas vão também piorar a já difícil situação humanitária na África Austral, onde se situam Angola e Moçambique, avança o mesmo relatório.ANG/RFI

              Cabo Verde/ Cinco pessoas morrem vítimas de dengue

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) - Em Cabo Verde Cinco pessoas morreram, em Cabo Verde, vítimas de dengue, numa altura em que as autoridades contabilizam 14 mil 934 casos.

Nesta terça-feira, 12 de Novembro, arrancou a segunda fase de luta contra a epidemia, a campanha deve durar 20 dias. 

Esta manhã, arrancou a segunda fase da luta contra a dengue com especial incidência na cidade da Praia onde o mosquito está agora, segundo a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da luz Lima, mais resistente ao contrário do que acontece noutros municípios de Cabo Verde.

Maria da Luz Lima explicou que a campanha deve durar entre 15 a 20 dias com especial atenção aos bairros considerados de maior risco, onde os técnicos vão inspecionar as casas pulverizadas para saber que o trabalho no terreno está a ser eficaz. a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima disse que todos devem reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue.

“É reforçar as ações de saúde pública e não só, individuais também, para que não haja proliferação do mosquito vetor. Para isso há necessidade de uma atuação conjunta e articulada de todas as entidades e instituições públicas, privadas, mas também da própria população” disse. 

Como forma de evitar o aumento de casos, no início de outubro, o Governo declarou em todo o país situação de contingência por dois meses. 

Segundo o Ministério da Saúde, cinco pessoas morreram vítimas de dengue, numa em que o arquipélago contabiliza 14 mil 934 casos, a cidade da Praia é o município com mais casos confirmados de dengue, mais de 9 mil.

Recorda-se que em 2009, o arquipélago enfrentou um surto da dengue que deixou seis mortos em cerca de 21 mil casos.ANG/FAAPA

Casablanca/ Constituída plataforma estratégica para impulsionar investimento e estimular crescimento em África

 Bissau, 12 Nov 24 (ANG) – O Fórum de Investimento em África (AIF), cuja edição de 2024 está marcada para 4 a 6 de dezembro em Marrocos, constitui uma plataforma estratégica para impulsionar investimentos e estimular o crescimento económico em África, afirmou terça-feira em Casablanca , o coordenador da Iniciativa Africana para os Mercados Financeiros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Cédric Mbeng Mezui.

Falando durante uma sessão de informação exclusiva sobre os “Dias de Mercado” do FIA, o Sr. Mezui afirmou que esta iniciativa, apoiada pelo BAD e vários parceiros financeiros, visa satisfazer as necessidades de financiamento no continente, atraindo compromissos dos principais actores institucionais e criando um espaço de intercâmbio dedicado ao crescimento económico africano. O responsável do BAD destacou assim o papel do fórum no estímulo aos investimentos e no desenvolvimento económico africano, salientando que esta edição será uma oportunidade para discutir sectores cruciais como a agricultura, infra-estruturas e tecnologia.

Indicou também que o evento anual “Dias de Mercado” da AIF ocupa um lugar central na promoção do comércio e negócios intra-africanos, ao reunir investidores, decisores e promotores de projectos.

Esta reunião, prosseguiu, proporciona um quadro propício a discussões e negociações em torno de projectos específicos, promovendo a celebração de acordos através da mobilização de recursos financeiros significativos e consolidando o papel do fórum no fortalecimento de oportunidades económicas em África.

Por sua vez, a Directora Jurídica e Secretária Geral da Africa50, Zurina Saban, especificou que os investidores institucionais se reunirão para explorar projectos de infra-estruturas, incluindo energias renováveis ​​e transferência de tecnologia, acrescentando que a Africa50 organizará também eventos marginais, centrados na mobilização de capital para infra-estruturas e investimentos climáticos.

“A nossa reunião gira em torno de um número impressionante: uma lacuna de financiamento de infra-estruturas de 100 mil milhões de dólares em África. Este montante colossal destaca a necessidade de uma comunidade forte, pronta para mobilizar recursos para impulsionar o crescimento em África. A Africa50, como investidora pan-africana em infra-estruturas e gestora de activos, foi criada especificamente para colmatar esta lacuna, facilitando o desenvolvimento de projectos e a mobilização de capital”, disse ela.

A Sra. Saban apelou à introdução de produtos e iniciativas inovadores, concebidos para satisfazer as necessidades específicas das infra-estruturas africanas, destacando a capacidade e a vontade de África de investir nas suas próprias infra-estruturas, um sinal promissor para o futuro do continente. ANG/FAAPA

Segundo ela, a colaboração entre estes diferentes actores permitirá não só colmatar a lacuna de financiamento, mas também garantir a sustentabilidade dos projectos a longo prazo.

O AIF, que terá lugar em Rabat sob o tema “Alavancar Parcerias Inovadoras para a Escala”, destaca o papel crucial das parcerias inovadoras na resolução dos desafios actuais e na ampliação dos impactos.

  

Comunicação social/Correspondentes regionais da ANG manifestam ansiedade de demonstrar  dinamismo no desempenho das suas  funções

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) – Dois Correspondentes Regionais da Agência de Notícias da Guiné (ANG) manifestaram esta terça-feira as suas ansiedades de demonstrar os seus dinamismos no desempenho das suas novas funções, com a finalidade de servir a sociedade guineense em geral.

Tratam-se de  Samba Sow, que deverá o correspondente da ANG na Região de Gabu e Armando Gomes, para a Região de Cacheu, que falaram no âmbito da formação de três dias (11, 12 e 13) que estão a receber  para se inteirar das regras e normais que guiam o funcionamento de uma agência de notícias.

Samba Sow felicitou a direção da ANG e o  Ministério de Comunicação Social pelo esforço empreendido visando a reativação dos Serviços de Correspondentes Regionais, interrompidos há mais de 20 anos. tendo garantido que dará o seu máximo para não deufradar a confiança  depositada na sua pessoa.

“Nessa formação  apreendi que no estilo da Agência de Notícias é fundamental ser rápido na divulgação da notícia, uma vez que se trata do órgão mãe da Comunicação Social que tem por dever fornecer notícias  para outros órgãos“, disse o correspondente para região de Gabu.

Defendeu que a atividade jornalística não deve se limitar a passar informações sobre a Capital Bissau, mas também sobre as situações que se vivem nas regiões.

“Estamos aqui para aprender com o objectivo de fazer, futuramente, um trabalho na base de responsabilidade, rigor e profissionalismo, de modo a promover o progresso comum”, garantiu Samba Só.

Sow disse ainda que, para alcançar o sucesso no trabalho é preciso levar em consideração a regra dos três “C”, Clareza, Concisão e Correção, assim  as como normais gerais de uma agência de notícias.

Samba considerou a imprensa escrita  um caminho para crescimento como jornalista profissional uma vez que, segundo ele, quem lida com escrita se destaca com facilidade.

Por sua vez, o correspondente para região de Cacheu, Armando Gomes manifestou a sua satisfação com a iniciativa de reativar os serviços de correspondentes regionais e prometeu se esforçar no trabalho para obter o “progresso conjunto”.

Disse que  durante a formação aprendeu que a rapidez na divulgação de uma notícia é fundamental para o serviço de  uma Agência de Notícias e que a confirmação das fontes é indispensável para dar credibilidade à informação que se pretende difundir.

“Sabemos que vários órgãos de Comunicação Social procuram informações na Agência de Notícias. Por essa razão não devemos trabalhar na base de especulações. Temos que ser credíveis no nosso trabalho de dia-à-dia”, disse Armando Gomes

Depois da apresentação dos temas, “ A escrita Jornalística e a Linguagem das agências de Notícias/Normas gerais das agências de notícias, esta terça-feira foram administrados os temas: “Agenda diária e a “Entrevista/tipos e características.

Quarta-feira, último dia de trabalhos, deverá ser preenchida com exercícios práticos sobre os temas abordados na formação que conta com a participação de sete Correspondentes Regionais. ANG/AALS/ÂC//SG

Dia das Forças Armadas/CEMGFA considera 16 de Novembro “dia importante” que não deve ser esquecido pelos guineenses

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) – O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas(CEMGFA), considerou o Dia Nacional da classe castrense, 16 de Novembro, de “importante” e que não deve ser esquecido pelos guineenses.

Biaguê Na Ntan proferiu estas palavras num encontro hoje com jornalista sem direito à perguntas, no qual  falou da comemoração dos 60 anos da criação das Forças Armadas Revolucionárias do Povo(FARP).

Disse que as FARP vieram  do povo e  que consentiram sacrifícios  e várias dificuldades  para libertar a Guinê-Bissau do jugo colonial português, que não devem ser ignorados.

 “Este ano vamos reconhecer os combatentes que lutaram pela independência da Guinê e Cabo verde com diferentes medalhas comemorativas entre os quais a Batalha do Komo, Medalha comemorativa denominada de Batalha de Guiledje  a medalha comemorativa de 16 de Novembro e a do Comportamento Exemplar nas FARP”, salientou.

Biaguê Na Ntam disse que o reconhecimento visa estimular os companheiros de armas, frisando que estão preparados para comemorar o seu dia com participação de todos os cidadãos.

O CEMGFA disse que  as Forças Armadas estão, desde segunda-feira, de prontidão combativa   para responder à qualquer que seja “perturbação”.

“Quando se quer que a água deixe de alastrar deve-se tapar a origem da água”, disse.

Biaguê Na Ntam afirmou que os combatentes que não foram medalhados do Dia das FARP serão reconhecidos no dia 23 de Janeiro de 2025, data do início da luta armada de libertação
nacional.

O chefe dos militares pediu para que haja a paz e tranquilidade na Guiné-Bissau, e diz  que já está cansado da guerra, uma vez que participou em duas guerras, nomeadamente a luta de libertação e a guerra civil de 07 de Junho de 1998, e segundo diz tirou as conclusões de que o conflito sobretudo armado não contribui para o desenvolvimento do país.ANG/MSC/ÂC//SG

Agricultura/PAM e o Governo da Guiné-Bissau capacitam técnicos agrícolas no domínio do uso de drones

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) – O Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Governo da Guiné-Bissau através do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, iniciaram segunda-feira, um ateliê de 05 dias, para a capacitação dos técnicos que trabalham no campo agrícola sobre o uso de drones.

Ao presidir a cerimónia de abertura, a ministra de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé sustentou que, com os crescentes desafios da produção agrícola, relacionados  à necessidade de aumentar a produtividade para atender a crescente procura global por alimentos, e a necessidade de fazer face as alterações climáticas, e as lutas contra pragas, doenças que ameaçam as culturas, é cada vez mais importante adoções de ferramentas que permitam uma melhor gestão do setor.

Acrescentou que a utilização de drones no campo agrícola vai facilitar os técnicos do setor na distribuição de cimentes, fertilizantes e gerência das águas para irrigação das plantas.

Segundo a governante, de acordo com a Lei da Terra quem possuir mais de 500 hectares da terra terá que pagar imposto ao Estado, e essa política tem reduzido a disputa de terra para a prática de agricultura entre os cidadãos guineenses.

“Com a política da Lei da Terra, o Governo através do Ministério de Agricultura, passará a saber como distribuir cimentes e outros géneros aos camponeses, de acordo com o número de hectares da terra que cada um possuir.ANG/LLA/ÂC//SG

   

       Moçambique/ Mondlane apela a mais três dias de manifestações

Bissau, 12 Nov 24 (ANG) - O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou, nesta segunda-feira, a um novo período de manifestações nacionais durante três dias em Moçambique.

 Venâncio Mondlane disse que o objectivo é contestar o processo eleitoral, manifestar "contra o assassinato do povo” e os “raptos e sequestros”.

Durante os próximos três dias os moçambicanos são chamados às ruas para protestar os resultados eleitorais das eleições de 9 de Outubro. O apelo é de Venâncio Mondlane que afirma que a mensagem é mostrar o cansaço do povo.

“Quarta-feira,13 Novembro, quinta e sexta-feira são três dias de manifestação com concentração na capital provincial. Vamo-nos concentrar em cada província, todo movimento das manifestações vai estar aí. Vamos manifestar nas fronteiras, nos portos e nas capitais provinciais. Todas as 11 capitais provinciais (…) Vamos paralisar todas as atividades para que percebam que o povo está cansado”, afirmou.

O candidato às eleições presidenciais afasta ainda qualquer cenário de golpe de Estado, versão defendida pelo Governo.

“Se quiséssemos fazer um golpe de Estado, teríamos feito”, disse, garantindo: “Nós não vamos desistir, nós não vamos recuar. Já mataram muita gente”, sublinhou.

De acordo com a ONG moçambicana Plataforma Eleitoral Decide, pelo menos cinco pessoas morreram, 38 foram baleadas e 164 detidas a 7 de Novembro, último dia da terceira etapa de manifestações convocadas por Venâncio Mondlane.

Face à onda de manifestações, João Uthui da organização da sociedade civil Grupo Moçambicano da Divida alerta para o futuro sombrio da economia.

“Se isto a continuar, ainda que não haja violência, significa estagnar a economia. O nosso receio é que isto se repita todos os dias, situação que pode tirar a credibilidade dos nossos credores que vão dizer que não vale a pena investir em Mocambique”, defendeu.

A quarta fase de manifestações decorre por três dias , contados partir desta quarta-feira, 13 de Novembro, em Moçambique. ANG/RFI

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Política/”Coligações PAI-Terra Ranka e Plataforma Inclusiva-Cabas Garande  decidiram calendarizar suas ações políticas comuns”, diz  Domingos Simões Pereira

Bissau, 11 Nov 24(ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) e coordenador da  Coligação PAI Terra-Ranka  disse hoje que decidiram calendarizar as suas ações políticas comuns com a Plataforma  de  Aliança Inclusiva,  API (Cabas Garandi) para “reposição da normalidade constitucional no país”

Domingos Simões Pereira que falava à imprensa, após uma reunião entre as direções das duas coligações disse que as partes reconheceram a gravidade da situação  política vigente no país.

“Comparamos as nossas notas e reconhecemos que temos a obrigação de manter a esperança do povo guineense”, disse.

Simões Pereira revelou que durante a reunião acordaram  que os respectivos secretariados irão trabalhar no sentido de lhes propor um calendário de ações que seja realista e possa estabelecer um percurso que leva a reposição da normalidade constitucional da Guiné-Bissau.

Questionado sobre o inicio da implementação do referido calendário e  se começaria com as ações de sair à rua, respondeu que vão contar com a contribuição das  outras formações e outras plataformas políticas.

Por sua vez, o porta-voz de Cabas Garandi, Baciro Djá disse estar satisfeito com os calendários pré-estabelecidos na conferência dos líderes do API ”Cabas Garandi”.

Djá reiterou  o espírito de continuarem com as reivindicações, nomeadamente a realização de  marchas  anunciadas para os dias 14, 15 e 16 de Novembro.

Disse que não vão pedir nenhuma autorização para o efeito, e diz ser um direito que lhes assiste.ANG/JD/ÂC//SG



Política/Aliança Patriótica Inclusiva-Cabas Garande ameaça promover uma marcha popular

Bissau, 11 Nov 24 (ANG) – A Aliança Patriótica Inclusiva Cabas Garande (API CG), constituído pelo MADEM G15 coordenado por Braima Camará, PRS, liderado por Fernando Dias, FREPASNA e APU-PDGB, ameaçou , domingo, promover uma marcha popular no próximo dia 15 , “para resgatar o país e a democracia”.

“Somos os defensores da paz de diálogo, por isso, apelamos o entendimento entre os guineenses sobretudo atores políticos, porque se as coisas continuarem  do mesmo jeito, faremos uma marcha popular para resgatá-lo mesmo enfrentando gaz lacrimogénio”, disse Fidélis Forbs, coordenador interino do Madem G-15.

O dirigente político falava numa  conferência de imprensa, no domingo, sobre decisões do Supremo Tribunal de Justiça sobre as candidaturas das duas coligações concorrentes as eleições adiadas de Novembro .

Fidélis Forbs disse que o país foi surpreendido no dia 01 de Novembro com uma declaração do Governo segunda a qual faltam  condições técnicas para realização das legislativas que haviam sido marcadas para o dia 24 de Novembro.

“Depois de o Governo ter tornado público o adiamento das eleições legislativas marcada para o dia 24 de corrente mês, no dia seguinte, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, numa das suas declarações, disse que uma vez que não existem condições técnicas para ir as eleições legislativas, esse motivo é suficiente para que não haja campanha eleitoral”, destacou Fidélis Forbs.

Segundo ele, no dia 04 de Novembro, o PR produziu um decreto que revoga o decreto 26, que apontava o dia 24 como a data de realização das legislativas, sem marcar nova data para a realização do escrutínio.

“Na mesma sequência, fomos confrontados com os despachos do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que notificou a Aliança Patriótica Inclusiva- Cabas Garande (API CG), revelando que o MADEM G15, sob a coordenação de Braima Camará, e o PRS, ala de  Fernando Dias devem renunciar-se à militância nos seus anteriores partidos”, disse Forbs.

Acrescenta que  o STJ,  através  de outro despacho, proibiu o próprio API CG de concorrer as eleições legislativas recentemente adiadas.

Para o político, chegou a hora de deixar de lado as diferenças, e colocar o país em primeiro lugar. ANG/LLA/ÂC//SG

Comunicação Social/Direção Geral da ANG prepara relançamento de serviço de  Correspondentes Regionais

Bissau, 11 Nov 24 (ANG) – A Direcção-Geral da Agência de Notícias da Guiné(ANG), leva a cabo entre os dias 11 e 13 do corrente mês uma ação de formação dos jornalistas que servirão de futuros correspondentes deste órgão de comunicação social público  nas 08 regiões do país.

De acordo com o Diretor-geral da ANG, Salvador Gomes
a iniciativa se enquadra no projecto de relançamento de serviços de correspondentes regionais que estava suspenso há mais de 20 anos, isso quer dizer, segundo explicou, que a cobertura da ANG estava limitada a Bissau.

Salvador Gomes frisou que o objectivo agora é criar capacidades para cobrir as regiões , e acrescentou que com   apoio do Ministério da Comunicação Social  foi possível iniciar hoje  esta formação de 08 correspondentes, dos quais falta apenas o correspondente para a Região de Bolama-Bijagós.

 “A formação terá a duração de três dias. Hoje vão abordar temas sobre a linguagem de uma Agência de Notícia e a escrita jornalística, amanhã falarão da entrevista, preparação da Agenda Diária e o último dia será dedicado à  exercícios sobre as matérias abordadas nos dois primeiros dias", explicou Gomes.

Para este jornalista de profissão, a força de uma Agência de facto  é sustentada  pelos serviços dos seus  correspondentes .

“ Imagina que diariamente consigam enviar a redação central duas peças cada, quer dizer que vai ser possível ter 16 peças sobre a vida nas regiões . Isso é muito importante em termos de produção e publicação”, disse.

Questionado sobre como será o trabalho dos correspondentes, bem como os meios para o fazer, o DG da ANG disse que está previsto que, no final da formação, com apoio do Governo, cada um  receber uma moto, um computador portátil, um gravador, um  telefone smartfone, para começar a trabalhar.

Aquele responsável adiantou que numa segunda fase prevê-se a criação de condições de instalações desses correspondentes nas repectivas regiões em colaboração com as autoridades regionais.


 “Se tudo der certo a ANG vai voltar a ser o que era antes. A ANG foi criada em 1975 e tinha o domínio de produção de informações sobre as regiões e qualquer órgão que queria saber o que se passa nas regiões inclusive órgãos estrangeiros tinham que recorrer a Agência. Essa condição de grossista de informação foi perdida de algum tempo para cá. A grande ambição que nos move agora   é voltar a cobrir todo o país, fazendo das nossas populações o sujeito da notícia ”,vincou Salvador Gomes.

A formação de três dias é assegurada pela Delegada da Agência de Informação de Portugal(Lusa) em Bissau, Helena Fidalgo e pelo Salvador Gomes , DG da ANG.

ANG/MSC/ÂC//SG

Centenário de Amílcar Cabral/Combatente da Liberdade da Pátria Ana Maria Gomes Soares diz que  Cabral era homem “amável e frontal”

Bissau,11 Nov 24(ANG) – A combatente da Liberdade da Pátria, Ana Maria Gomes Soares qualifica Amílcar Cabral de  um líder “amável, frontal e especial”, que  sempre preocupava com a situação dos todos.

Ana Maria Gomes Soares que falava em entrevista exclusiva à ANG no âmbito da  celebração do Centenário de Amílcar Cabral salientou que, com a sábia liderança de Cabral, os combatentes da Liberdade da Pátria tinham uma convivência sã e sem  distinção de etnia, raça e religião porque partilhavam tudo.

“Hoje em dia, volvidos mais de 50 anos da independência, fico triste porque essa camaradagem não existe e a história do país está a desaparecer”, disse.

Ana Maria Gomes Soares é esposa do Combatente Lúcio Soares, um dos dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), que participou na assinatura do Acordo de Argel e que culminou no reconhecimento de Portugal da independência da Guiné e Cabo Verde à 10 de Setembro de 1974.

Perguntada sobre onde e quando aderiu a luta armada e como conheceu Amílcar Cabral, Ana Maria disse que conheceu o fundador das nacionalidades guineenses e cabo-verdiana em 1964, em Conacri.

“Os meus pais eram camponeses e vivem na povoação de Calac, setor de Bedanda, região de Tombali, sul do país e a luta armada nos apanhou nessa localidade”, disse.

Acrescentou  que no período de mobilização, os guerrilheiros do PAIGC entraram em contato com os seus pais e toda a população  da  aldeia, com intuito de lhes mobilizar para participarem na luta armada para libertar o povo guineense da dominação colonial portuguesa.

“As pe
ssoas que dirigiram essa mobilização, eram Nino Vieira, Constantino Teixeira(Tchutchu Akson), Victor Saúde Maria, entre outros”, frisou.

Disse que nesta perspectiva os seus país foram sensibilizados de que futuramente vão ter que separar dos seus filhos para integrar a luta.

 “Por isso fomos levados para o primeiro Campo de Preparação na povoação de Catés, setor de Cubucaré, onde recebemos  a instrução militar, nomeadamente as técnicas de defesa do inimigo, formas de proteção no momento de combate entre outros”, informou.

Disse que após essa fase juraram a bandeira na  qualidade de Milícias, salientando que Amílcar Cabral pensava na  criação de Milícias Populares para que na eventualidade de vier a existir  Zonas Libertadas essa força servir para o  controlo e  defesa contra inclusive os próprios elementos da população que tinham ideias opostas.

“Então, foi ali que fizemos o juramento nas mediações de Base Central de Nino Vieira, entre Cafal, Calac e Catchamba e na altura era a Titina Sila que  organizava essa atividade”, frisou.

Ana Maria Gomes Soares sublinhou que assistiram igualmente a rodagem do primeiro filme do partido denominado “Lala Quema”, da autoria de um jornalista russo.

Disse que após a  realização do 1º Congresso do PAIGC em Cassacá, um grupo de mulheres dentre as quais ela, foi selecionado e partiu para a Guiné Conacri, tendo no percurso encontrado com outras colegas provenientes de diversas localidades da região de Tombali, como Satu Camará, e concentraram na povoação de Botchê Sanssé, para depois seguir  para a fronteira.

Informou que, o percurso era muito longe e complicado, frisando que fizeram uma paragem na povoação de Sansalé, e cujo responsável do partido naquela localidade era Armando Ramos que lhes acolheu mediante  orientações  de Amílcar Cabral que lhe ordenou ir buscar o grupo de raparigas.

“Estava prevista  mandar uma viatura para nos levar  e como chovia muito em Conacri as vias estavam cortadas e por isso optaram por viagem de barco para nos levar e como o partido não tinha esse meio, contataram alguns marinheiros de embarcações que transportavam alguns produtos como mancara e que eram igualmente mobilizados para a luta para desviarem esse barco para nos transportar”, afirmou.

Acrescentou  que foi esse barco que os levou para Boké e depois  para Conacri onde foram para o Lar do partido, local que agrupava todo o staff do PAIGC.

“Numa manhã, chegou o Amílcar Cabral na sua viatura de marca Volkswagen e se deparou connosco na formatura e foi-nos apresentado e desde então passou a visitar-nos todos os dias de manhã”, explicou.

Aquela combatente da Liberdade da Pátria disse que posteriormente foram selecionadas para ir ao Gana fazer o estágio do domínio de socorrista de combate e preparação militar.

“A nossa missão no Gana não viria a concluir porque este país se deparava com enormes dificuldades financeiras para nos suportar e por esse motivo regressamos a Conacri”, afirmou.

Ana Maria Gomes Soares disse que quando regressaram a Conacri na primeira reunião que mantiveram com Cabral, este  dizia-lhes que “se alguém for ao poço apanhar água e encontrar o poço seca deve voltar”.

Disse que, seguidamente foram enviadas para a antiga União Soviética concretamente em Kiev, na Ucrânia, e depois do regresso foram colocadas nas zonas libertadas do norte como enfermeiras.

Amílcar Cabral completou o centenário do seu nascimento à 12 de setembro de 2024, mas as  autoridades nacionais prolongaram as celebrações  para até ao  próximo dia 16 de Novembro, Dia das Forças Armadas guineenses, em que simultaneamente  se celebra os  51 anos da proclamação da independência da Guiné-Bissau do jugo colonial português. ANG/ÂC//SG

 

16 de Novembro /Cerca 30 Chefes de Estado e de governo  participam nas celebrações

Bissau, 11 nov 24 (ANG) – A Guiné Bissau comemora no próximo dia 16 de novembro o 60º aniversario das Forças Armadas, 51ª aniversário da independência nacional e o centenário de Amílcar Cabral.

Para o efeito, segundo o Jornal Nô Pintcha, é esperado no país mais de 30 Chefes de Estado e de governo que vão participar no ato solene que terá lugar no dia 16 de Novembro do ano em curso.

O ministro da Comunicação Social solicitou aos órgãos de informação nacional e estrangeiras para se associar ao evento para projetar a boa imagem do país no plano internacional.


Em entrevista ao Jornal Nô Pintcha, Florentino Dias destacou que a comunicação social tem um papel fundamental na divulgação de todo o que vai acontecer neste dia, relativamente as celebrações do Centenário de Amílcar Cabral, 51ª aniversário da independência nacional e dos 60 anos da fundação das Forças Armadas Revolucionárias do povo (FARP).

Para  o ministro Dias tratam-se  das  celebrações  das mais importantes datas históricas nacionais, sobretudo do Centenário de Amílcar Cabral, que foi o chefe promotor e arquiteto da independência,  do privilégio de ser hoje um povo livre e responsável pelo seu destino.

O ministro da Comunicação Social informou que existe uma subcomissão que está a trabalhar para a criação de condições para que toda a imprensa possa reportar o evento. ANG/In Nô Pintcha