Clima/Chuvas provocam inundações e mortos na
África Ocidental e Central
Bissau, 11 Set 20 (ANG)- Vários países da África ocidental e central têm sido afectados por chuvas diluvianas, desde meados de Agosto que resultaram em mortes e importantes danos, nomeadamente no Burkina Faso, onde as autoridades decretaram o estado de calamidade natural.
O conjunto dos países da região do Sahel, bem como o Sudão, registam também uma forte pluviosidade, que provocou dezenas de mortos e vários milhões de sinistrados.
Pelo menos treze pessoas morreram e 19 ficaram
feridas, devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas que têm caído no Burkina Faso desde o mês de Agosto.Segundo o ministro da Cultura burkinabê, Abdoul Karim
Sango, o governo do seu país decretou o estado de calamidade natural.
O Presidente do Burkina Faso, Roch Marc
Christian Kabore, anunciou através das redes sociais, que o seu
governo afectou o montante de 7,5 milhões de euros as situações de
emergência provocadas pelas chuvas.
Roch Kabore, autorizou o Ministério da
Administração Interna a requisitar edifícios públicos, para alojar as
pessoas sinistradas pelas chuvas,que atingem o Burkina Faso desde meados do mês
de Agosto.
A totalidade dos países do Sahel têm registado chuvas
diluvianas, com destaque para o Níger onde as inundações provocaram a morte de
65 pessoas e mais de três milhões de sinistrados.
No Sudão, onde morreram uma centena de pessoas, as
autoridades locais declararam igualmente estado de emergência.
No Senegal, onde se registaram seis
mortes, o Presidente Macky Sall e o seu executivo foram criticados pela gestão
da catástrofe provocada pelas fortes chuvas, que inundaram bairros de Dakar e
isolaram habitantes dos subúrbios, desiganadamente em Keur Massar.
Canoas foram enviadas para socorrer habitantes de Keur
Massar, bloqueados pelas inundações, e protestos das populações foram
reprimidos pelas forças da ordem em vários subúrbios de Dakar.
No Sudão a cidade real de Meroé, inscrita no património mundial da humanidade, foi protegida com diques, após as inundações sem precedentes que atingiram o país da África central. ANG/RFI
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