Branqueamento de capitais/Centif-GB pede apoio de todos na vigilância das operações financeiras suspeitas
Bissau,24 Ago 22(ANG) - O Presidente da Célula Nacional de Tratamento Financeiro da Guiné-Bissau (CENTIF-GB) alerta que é urgente que as instituições financeiras e outras adotassem mecanismos de controlo que permitam compreender o perfil de risco inerentes ao sector financeiro.
Justino Sá que falava, terça-feira, no Seminário Nacional para o Reforço da Capacidade na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (LBC/FT), solicitou maior cooperação e colaboração de todas as entidades sujeitas, no sentido de continuarem a proceder as declarações das operações suspeitas no país.
“Gostaria de solicitar maior cooperação e colaboração de todas as entidades sujeitas no sentido de continuarem a proceder as declarações das operações suspeitas. Porque só assim é que podemos enfrentar os flagelos de branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo”, disse.
Sá sustenta que o combate ao branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo requer à conjugação de esforços e sinergias de todos os sectores, tanto ele, público ou privado, por se tratar de um crime com maior incidência nos sectores vitais da economia nomeadamente o financeiro.
No encontro de três dias os participantes vão analisar o relatório sobre o risco de branqueamento de capitais 2020, que o Grupo Intergovernamental de Luta contra o Branqueamento de Capitais(GIABA) submeteu a Guiné-Bissau.
O referido relatório espelha os riscos de branqueamento de capitais em diversos sectores do país e estes riscos precisam de ser mitigados através da implementação de plano de ação devidamente elaborado pela CENTIF.
Segundo o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, ainda se assiste dificuldades na implementação da legislação especial aplicável às Entidades Sujeitas à declaração de operações suspeitas.
“Apesar da articulação institucional sempre presente entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, o Ministério do Interior e os demais órgãos e serviços ligados à luta contra a criminalidade em geral e, particularmente à LBC/FT, para a execução das medidas de prevenção criminal previstas na lei, ainda se assiste a algumas dificuldades na implementação da legislação especial aplicável às entidades sujeitas à declaração de operações suspeitas,”, disse Vieira Té.
O seminário de três dias servirá ainda para aprofundar a reflexão sobre como garantir que o país possa mitigar os seus riscos de BC/FT eficazmente, partindo do pressuposto de que a avaliação nacional do risco (ANR) recentemente realizada sirva de base para assegurar que as medidas a serem adotadas sejam compatíveis com os riscos identificados. ANG/Rádio Sol Mansi
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