segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Justiça/PGR nega haver pressão  das  autoridades judiciais militares para a  transferência do caso 01 de Fevereiro para a promotoria militar

Bissau, 15 Ago 22(ANG) -  A Procuradoria Geral da República (PGR) nega, em comunicado, as  afirmações do advogado Marcelino Intupé, segundo as quais  as autoridades judiciárias militares estão a pressionar o Ministério Público para que transfira  o caso  01 de Fevereiro do ano em curso para A promotoria militar.

“O advogado de algumas pessoas acusadas de tenattiva de golpe de Estado de 01 de Fevereiro, tenta manipular a opinião pública para obter ganhos inconfessos”, diz a PGR no comunicado enviado esta segunda-feira à ANG.

Acrescenta:”o Marcelino Intupé esqueceu ou está de má fé em não lembrar ou fingir não lembrar, que os processos dos supostos implicados nesta ação de tentativa de sublevação foram acusados e remitidos ao juiz julgador no Tribunal comum (Tribunal de Relação de Bissau)para efeitos de julgamento, desde passado de 19 de Julho”.

Numa recente entrevista à ANG, Marcelino Intupé ainda disse que os militares detidos no âmbito do processo sobre o caso 01 de Fevereiro correm perigo de vida devido as más condições das prisões onde se encontram encarcerrados, e que não foram produzidas provas que incriminem os seus constituintes.

O comunicado da PGR refere que os processos podiam e deviam ser remetidos ao juíz julgador, muito antes dessa data, caso não tivesse havido o requerimento ao Juiz de instrução criminal, por parte dos advogados de alguns dos suspeitos.

Por outro lado, a PGR refere que lamenta essas declarações do advogado Intupé, que considerou de infelizes de um jurista
, e diz que  Marcelino Intupé , “no mínino, devia ter a honestidade  inteletual  de dizer a verdade”, em prol duma justiça que garanta a paz social, onde o concurso dos advogados não é menos importante.

A Procuradoria declara que  niguém e muito menos  o advogado Marcelino Intupé conseguirá beliscar o trabalho  que a magistratura do Ministério Público está a levar a cabo, com vista a afirmação da justiça na Guiné-Bissau. ANG/MI//SG   

Sem comentários:

Enviar um comentário