sexta-feira, 19 de agosto de 2022


Cooperação
/“Nações Unidas não resolvem problemas de um país mas apresenta sugestões para o efeito”, diz Coordenador residente da organização no país

Bissau, 19 Ago 22 (ANG) – O Coordenador residente do Sistema das Nações Unidas para a Guiné-Bissau Anthony Boammah apresentou esta quinta-feira, num encontro com a imprensa, o novo quadro de cooperação para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau, para o período 2022/2026.

O encontro foi marcado pela apresentação do documento que irá balizar a atuação da ONU na Guiné-Bissau nos próximos anos e ainda pelas respostas à várias questões apresentadas pelos jornalistas  sobre diversas áreas.

Para o representante residente da ONU em Bissau, as autoridades guineenses  devem fazer um “invetimento forte” no setor da educação, para garantir um ensino de qualidade , acompanhado de uma fiscalização rigorosa das escolas e um currículo harmonizado.

Boammah referiu que a ONU apoiou reformas no setor da justiça mas  que não pode intervir para acelerar os processos judicias.

“As Nações Unidas não resolvem problemas de um país mas apresenta soluções para o efeito”, disse.

Para Antony Boammah há segurança e estabilidade na Guiné-Bissau,”porque pessoas de etnias diferentes se casam, e o país vive uma certa estabilidade social”.

O novo Quadro de cooperação das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau resultou de um roteiro conjunto do governo guineense com o Sistema da ONU e os parceiros, e foi desenvolvivido de uma forma participativa e inclusiva, com base em prioridades nacionais de desenvolvimento.

 O documento de quatro capítulos define prioridades e elenca as previsões para cada prioridade.

A primeira prioridade é a Governação, que  abrange  a democracia, justiça, reforma do sector de segurança, direitos humanos,  a luta contra o tráfico de drogas e de seres humanos e o crime organizado transnacional.

A segunda prioridade - o desenvolvimento económico, ambiente e biodiversidade, alterações climáticas e gestão de catástrofes, e a terceira e  última prioridade é o desenvolvimento do capital humano.

ANG/LPG//SG

 

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