Direitos
humanos /“ Os
esforços para proteger jornalistas não devem ser limitados” diz
embaixadora da UE na Guiné-Bissau
Bissau,10 Dez 21 (ANG) –A Embaixadora da União Europeia (UE) na
Guiné-Bissau disse hoje que os esforços para proteger jornalistas não devem ser
limitados.
Sónia Neto falava na cerimónia de comemoração da quinzena
dos direitos humanos que culminou com a
celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro.
“Os atores dos meios de comunicação devem ser
associados a proteção e a defesa dos direitos humanos. Em muitos lugares do
mundo os cidadãos estão a mobilizar-se à favor dos direitos humanos”, referiu.
Sónia Neto salientou que o apoio aos defensores dos direitos
humanos é uma das prioridades da
política externa da UE, e acrescenta que, na verdade, os defensores dos
direitos humanos continuam a sofrer
represálias em consequências das suas opiniões e expressões.
“O trabalho dos jornalistas
na descoberta de abusos do poder,
esclarecimento da corrupção e no questionamento das opiniões recolhidas
colocá-os em risco de intimidação e da violência,”frisou.
Neto recomendou que todos envidassem esforços para acabar com a impunidade que se cria
contra jornalistas.
Por sua vez, a mensagem da Alta Comissária das Nações Unidas
para Direitos Humanos, foi lida na voz do
representante residente da OMS.
Jean Marie Kipela revelou
que o Fundo das Nações Unidas para Consolidação da Paz acaba de aprovar um projeto
com vista a reforçar o sistema guineense de proteção dos direitos humanos.
“A ONU pensa criar uma
instituição nacional de direitos humanos verdadeiramente independente, e
apoiar a Guiné-Bissau no cumprimento da
sua obrigação de apresentar relatórios aos altos comités que supervisa os
tratados de direitos humanos”, disse.
Presente no evento, o
embaixador de Portugal, José Rui Veloso Cardoso exaltou que os jornalistas têm um
papel fundamental no que tange ao cumprimento dos direitos humanos no país.
“Não há democracia sem
imprensa livre, nem estado de direito sem meios de comunicação social exigentes,
que cumprem o seu papel e que desempenham através do escrutínio, a verificação do exercício desses direitos”,
sustentou o diplomata português. ANG/JD//SG
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