Paludismo/África Subsariana continua a
liderar número de casos e de óbitos
Bissau, 07 Dez
21 (ANG) - A África subsaariana continua a ser de longe a região do mundo mais
afectada pelo paludismo, concentrando 95% de todos os casos e 96% das mortes
registadas globalmente em 2020, refere o elatório mundial da OMS sobre malária
publicado segunda-feira.
Ao referir que foram registados no ano
passado 228 milhões de casos de malária naquela região do globo, a OMS
constatou um aumento do óbitos da ordem dos 12% comparativamente com o ano
anterior.
Segundo o relatório da OMS, 6 países da
África subsaariana registam mais de metade do total dos casos a nível mundial.
São eles a Nigéria (27%), a República Democrática do Congo (12%), o Uganda
(5%), Angola (3,4%) o Burkina Faso (3,4%) e Moçambique (4%).
Com 10 milhões de casos e quase 24 mil
mortos, este último país faz parte dos 4 que registaram mais de metade dos
óbitos, Moçambique tendo registado uma taxa de mortalidade ligada à malária de
3,8%, muito embora esta taxa tenha vindo a diminuir naquele país
comparativamente aos anos anteriores.
Entre os países lusófonos, apenas Cabo
Verde e São Tomé e Príncipe registaram zero mortes por malária em 2020, pelo
segundo ano consecutivo.
Já entre os 12 países que registaram aumentos da taxa de mortalidade devido à malária, estão incluídos Angola, com cerca de 16 mil mortes, o que representa 2,6% do total e coloca este país no 9° lugar dos país com mais óbitos, bem como a Guiné-Bissau, onde se registaram 175 mil casos e 1.021 mortos de paludismo em 2020, o que traduz um sensivel aumento comparativamente aos dados de 2015 (136 mil casos e 768 mortes). ANG/RFI
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