CFE
oficializa criação de 1305 empresas em 3 anos
Bissau, 09 Jun 14 (ANG) – O Director-geral
do Centro de Formalização de Empresas da Guiné-Bissau (CFE), Eduardo Pimentel,
revelou hoje que a instituição já registou a criação de 1.305 empresas em três
anos de sua existência.
Em declarações à Agência de
Noticias da Guiné – ANG, o Director do CFE acrescentou que desse número de
empresas acima referidas, 1.200 são da Sociedade Anónima de Responsabilidade
Limitada (SARL), 105 da Sociedade Anónima (SA) e 298 empresas mistas.
Este responsável disse que durante
este período, os cidadãos nacionais criaram 595 empresas, ao passo que os estrangeiros
de diferentes nacionalidades formaram 412 empresas.
“O CFE cria também empresas
por cada sector de actividade: no sector de Turismo foram formadas 43 empresas,
no Comércio 954,isto quer dizer que concedemos 954 alvarás de importação e
exportação aqui no centro da Cidade e enquanto no sector da Indústria se
criaram 78 empresas de vários domínios”, informou Eduardo Pimentel.
Por outro lado, Pimentel
explicou que a instituição que dirige recebeu 709 empresários de origem Africana,
207 europeus, 70 asiáticos e da América apenas 13 cidadãos.
“ No mesmo período temos 727
empresários da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e 679 da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental”, declarou o Director Geral do CFE.
Pimental considerou, por isso,
de positivo as actividades levadas a cabo por aquela instituição;
“Antes da existência do CFE era necessário
mais de 200 dias para se criar uma empresa, agora se faz num só dia, se o
interessado reunir as condições exigidas por lei”, referiu, adiantando que,
isso passa pela exclusividade do nome da empresa, a constituição de um capital social
no valor de um milhão de francos cfa para empresas SARL e dez milhões para as
empresas de SA, podendo neste última a pessoa avançar com 25por cento de
capital social, conforme critérios da Organização de Harmonização dos Direitos
de Negócios em África (OHADA).
Interrogado se todas as empresas criadas
estão a funcionar, Pimentel respondeu com ironia dizendo que “se 10 ou 15 por
cento das 1305 empresas criadas estivessem a funcionar em pleno, é muito. “Mas
isso tem a ver com a presente situação do país”, Justificou.
O Director Geral do CFE mostrou-se
entretanto confiante no funcionamento das empresas assim que seja retomada a normalidade
constitucional no futuro, o que para ele ajudará o país a combater o desemprego
e a pobreza.
Eduardo Pimentel aconselha a
o futuro governo a criar uma estrutura de crédito para o sector privado, assim
como ajudar aos empresários a conseguirem empréstimo bancário para concretizarem
os seus negócios.
ANG/LPG/JD/SG
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