Presidente
da República promete lutar contra a pobreza na Guiné-Bissau
Bissau,
24 Jun. 14 (ANG) - O novo Presidente da República afirmou que a luta contra a pobreza vai ser “o cavalo de
batalha” durante o seu consulado no cargo a que fora empossado segunda-feira.
No seu discurso a
nação, José Mário Vaz considerou que fenómenos como miséria e pobreza assolam
uma esmagadora maioria da população guineense, pelo que constitui sua missão principal
pô-las cobro.
"É um mal que flagela os guineenses, em particular, mulheres, no campo e na cidade".
O novo chefe de Estado disse ter constatado a
situação durante o período da campanha em que percorreu todo o país.
“Na digressão pelo
país e na interacção com o nosso povo, diagnosticamos as causas deste
confrangedor e degradante fenómeno e até enfatizamos que tínhamos
apenas duas escolhas: ou resignarmo-nos, assumindo que a pobreza é um mal
invencível, ou armarmo-nos da nossa auto-estima e lutar para a fazer recuar até
passar à História”, explicou.
Justificou ter sido
essa a mensagem que fez passar durante a campanha eleitoral, ou seja, sua
disponibilidade para liderar o povo Guineense na luta contra a pobreza.
“Articulamos, acima
de tudo, certezas de que um Povo com um palmarés de vitórias como o nosso,
estaria em condições de continuar a usar criativamente o seu génio e as suas
mãos para vencer este mal”, elogiou JOMAV.
O Presidente da
República sublinhou que, contrariamente ao que à primeira vista pode parecer, a
instabilidade político-governativa não é a causa dos nossos problemas, é antes
sim, uma mera consequência da pobreza e subdesenvolvimento que se propõe
desafiar.
“O País não produz riqueza suficiente para
fazer face as suas necessidades. Uma minoria é que trabalha e produz riqueza
para a maioria sem trabalho”, denunciou tendo de seguida apelado na necessidade
de se meter as mãos na lama e pôr a economia Guineense a funcionar e a produzir
riqueza.
Para o chefe de Estado, atacar e resolver os
problemas que afectam a sociedade requer uma parceria estratégica entre a
Presidência da República e o Governo, daí prometeu uma colaboração estreita
entre os dois neste sentido.
ANG/ÂC
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