segunda-feira, 30 de junho de 2014

PALOP


Líderes formalizam Fórum da organização

Bissau, 30 Jun 14 (ANG) - Os Chefes de Estado e de Governo dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP° rubricaram hoje, em Luanda, a Declaração Constitutiva do Fórum da organização, doravante designado por FORPALOP.

O documento foi rubricado pelo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, de Cabo Verde, Jorge Carlos da Fonseca, da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, e pelo Primeiro-ministro de Moçambique, Alberto Vaquina.

Testemunharam o acto, o Vice-presidente da República de Angola, Manuel Domingos Vicente, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, entre outros convidados.

O Chefe de Estado Angolano, José Eduardo dos Santos, assume a partir desta cimeira a presidência em exercício do Fórum Palop. O líder angolano  conduzirá os destinos deste novo organismo regional de 2014 até 2016.

Num discurso proferido no acto, o Chefe de Estado angolano apela unidade de pensamento e de acção dos PALOP para fazer frente aos desafios actuais e a conjuntura internacional.

Para o Estadista angolano,” hoje, apesar do longo caminho percorrido, enfrentamos novos desafios que exigem a preservação da unidade de pensamento e de acção, tendo em conta as transformações ocorridas na conjuntura internacional, caracterizada pela globalização em que se destaca o papel crescente das novas tecnologia de informação, transporte e da proeminência dos mercados financeiros”.

Dos Santos lembrou que há cerca de 40 anos os países africanos de expressão portuguesa ascendiam à independência e consideravam que os factores que os uniam constituíam uma base imprescindível para alcançar os objectivos de consolidação da independência, a integridade territorial e o desenvolvimento social, económico e cultural.

De acordo com estadista angolano, essas transformações ocorridas na conjuntura mundial são caracterizadas sobremaneira pela globalização em que se destaca o papel crescente das novas tecnologias de informação e comunicação e dos transportes e a proeminência dos mercados financeiros.

"Neste contexto os países africanos têm assim que dar respostas aos mais diversos problemas com a celeridade necessária para reduzir o fosso que os separa dos países desenvolvidos ", ressaltou.


Angop

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