quinta-feira, 12 de junho de 2014

Pluviometria

“Pode chover menos este ano que em relação ao ano passado” diz INM-GB

Bissau, 12 Mai 14 (ANG) – O País poderá registar fraca chuva este ano em relação ao ano anterior, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional da Meteorologia da Guiné-Bissau (INM-GB).

A informação foi tornada pública em conferência de imprensa conjunta realizada com o Ministério da Agricultura onde se divulgou os resultados do 17º Fórum de Previsão Sazonal de Precipitações e Hidrológica na África Ocidental, Chad e Camarões, do ano 2014 realizado de 28 de Abril à 2 de Maio em Bamako, Mali.

Na ocasião, o Presidente de Instituto Nacional de Meteorologia explicou que a variabilidade dos regimes pluviometricos registados na região fragilizou o ecossistema e o sistema de produção.

De mais à mais, prosseguiu ainda João Lona Tchedna, as projecções futuras, apesar das suas incertezas, indicam um aumento suplementar da variabilidade pluviometrica, além do aumento de temperatura e do nível do mar e uma intensificação de fenómenos hidrometeorológicos extremos, tais como as secas e as inundações.

Para melhor gerir estes diferentes riscos, é necessário promover a produção de conhecimento científico necessário para tomada de decisão e de reforçar os sistemas operacionais de gestão destes riscos”, advertiu o Presidente do INM-GB.

De acordo com João Lona Tchedna, a prevenção climática sazonal, constitui uma das melhores estratégias de adaptação a estas mudanças observadas e antecipadas.

Elaborado e difundindo a informações que caracterizam a época das chuvas antes que esta se inicia permite aos Agricultores e gestores dos recursos hídricos, aos decisores e aos diversos actores, de fazerem escolhas certas para enfrentar a precipitação.

Em representação da Secretaria de Estado da Segurança Alimentar, Raul Sanha destacou que o Instituto Nacional da Meteorologia, através da divulgação das previsões Sazonais de precipitações que vem desenvolvendo ao longo dos anos, e do seguimento da Campanha Agrícola, tornou-se assim num dos Instrumentos de Orientação tanto para o Governo, assim com para mais de 80 por cento de habitantes de zonas Rurais cuja actividade Agrícola depende quase na totalidade das precipitações.

“Portanto, as informações Meteorológicas são de Capital Importância, para o crescimento Económico, redução da pobreza, da insegurança Alimentar, também de outros Sectores do desenvolvimento Nacional,” sublinhou Sanha.  

A Guiné-Bissau fez-se representar neste fórum pelos técnicos do INM-GB, Cherno Luís Mendes e Francisco Fonseca Dias, e Crisóstomo Carvalho Alvarenga, este último da Direcção Geral dos Recursos Hídricos.      

ANG/LLA
  

          

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