“Pode
chover menos este ano que em relação ao ano passado” diz INM-GB
Bissau, 12 Mai 14 (ANG) – O
País poderá registar fraca chuva este ano em relação ao ano anterior, revelou
esta quarta-feira o Instituto Nacional da Meteorologia da Guiné-Bissau (INM-GB).
A informação foi tornada pública
em conferência de imprensa conjunta realizada com o Ministério da Agricultura
onde se divulgou os resultados do 17º Fórum de Previsão Sazonal de Precipitações
e Hidrológica na África Ocidental, Chad e Camarões, do ano 2014 realizado de 28
de Abril à 2 de Maio em Bamako, Mali.
Na ocasião, o Presidente de
Instituto Nacional de Meteorologia explicou que a variabilidade dos regimes
pluviometricos registados na região fragilizou o ecossistema e o sistema de
produção.
De mais à mais, prosseguiu
ainda João Lona Tchedna, as projecções futuras, apesar das suas incertezas, indicam
um aumento suplementar da variabilidade pluviometrica, além do aumento de
temperatura e do nível do mar e uma intensificação de fenómenos
hidrometeorológicos extremos, tais como as secas e as inundações.
Para melhor gerir estes
diferentes riscos, é necessário promover a produção de conhecimento científico
necessário para tomada de decisão e de reforçar os sistemas operacionais de
gestão destes riscos”, advertiu o Presidente do INM-GB.
De acordo com João Lona Tchedna,
a prevenção climática sazonal, constitui uma das melhores estratégias de
adaptação a estas mudanças observadas e antecipadas.
Elaborado e difundindo a
informações que caracterizam a época das chuvas antes que esta se inicia permite
aos Agricultores e gestores dos recursos hídricos, aos decisores e aos diversos
actores, de fazerem escolhas certas para enfrentar a precipitação.
Em representação da
Secretaria de Estado da Segurança Alimentar, Raul Sanha destacou que o
Instituto Nacional da Meteorologia, através da divulgação das previsões
Sazonais de precipitações que vem desenvolvendo ao longo dos anos, e do
seguimento da Campanha Agrícola, tornou-se assim num dos Instrumentos de
Orientação tanto para o Governo, assim com para mais de 80 por cento de habitantes
de zonas Rurais cuja actividade Agrícola depende quase na totalidade das
precipitações.
“Portanto, as informações
Meteorológicas são de Capital Importância, para o crescimento Económico,
redução da pobreza, da insegurança Alimentar, também de outros Sectores do
desenvolvimento Nacional,” sublinhou Sanha.
A Guiné-Bissau fez-se
representar neste fórum pelos técnicos do INM-GB, Cherno Luís Mendes e
Francisco Fonseca Dias, e Crisóstomo Carvalho Alvarenga, este último da
Direcção Geral dos Recursos Hídricos.
ANG/LLA
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