quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Feiras Internacionais


Câmara de Comércio garante apoio para participação das mulheres guineenses

Bissau,06 Jan 16(ANG) - O Presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau(CDC-GB) assegurou que doravante a instituição que dirige passa a  apoiar a participação das mulheres guineenses em todas as feiras ao nível da sub-região para ali  venderem os seus produtos.

Mama Saliu Lamba que falava hoje na recepção de cerca de 30 mulheres que participaram na Feira Internacional de Dakar(FIDAK-2015), realizada de 5 à 20 de Dezembro, salientou que “apoiar uma mulher significa ajudar uma nação”.

"São vocês as mulheres que asseguram as despejas dos nossos lares, os custos das escolas das nossas crianças, da saúde, entre outros", reconheceu.

Referindo-se ao apoio disponibilizado ao grupo de mulheres, Saliu Lamba sublinhou que não fizeram nada de novo a não ser o cumprimento de   mais uma das suas missões de servir bem a sociedade guineense.

Aquele responsável revelou que a deslocação da delegação guineense à Dakar só foi possível porque os parceiros da CDC-GB acreditaram no seu projecto.

"Foram os nossos parceiros quem nos financiou a preparação de todos os documentos administrativos, transportes das pessoas e suas cargas, estadia e o local onde expuseram as suas mercadorias para a venda sem ter que pagar nada para os despachos", informou.

Por sua vez, o Presidente da Delegação da Guiné-Bissau à Feira Internacional de Dakar, Fernando Gomes, vulgo Nanjó, disse que nas outras ocasiões da FIDAK, as mulheres  foram alojadas em casas de familiares em Dakar e  as que não têm ficaram nos recintos da feira, e dormiram em panos estendidos no chão.

"Devido a esta situação tivemos que  levar para Dakar um número reduzido de pessoas, ou seja 29 senhoras, as quais a CDC-GB garantiu o  pagamento dos transportes  ida e volta bem como das suas mercadorias, o pagamento dos Stands, de alojamento nos hotéis para além de um subsídio de 100 mil francos CFA  que cada uma recebera", explicou.

Aquele responsável sublinhou que durante a feira constataram que as mulheres guineenses estão muito atrasadas em termos de tratamento de produtos.

"O nosso óleo de palma, considerado de melhor qualidade, é comercializado, infelizmente, de uma forma muito rudimentar ou seja nas canecas enquanto que as mulheres de outros países vendem-no embalado", disse a titulo de exemplo. 

ANG/ÂC/SG








 






 

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