Sindicatos denunciam interferência de governantes no embarque de marinheiros
Bissau, 08 Jan16 (ANG) - Os dos sindicatos de Marinheiros, o SINAMAR e SINDEMAR denunciaram interferências de alguns governantes no processo de embarque de marinheiros nas embarcações de pescas.
Falando em conferência de imprensa, o presidente do SINDEMAR indicou mesmo que "um membro da actual governo" estaria a cobrar a soma de 406 mil francos por cabeça, num total, de cinquenta e seis marinheiros previamente pré-seleccionados.
Jaime Manuel, que ameaça revelar o nome deste governante, reclamou ainda o facto da discriminação em termos salariais entre os marinheiros nacionais e os da nacionalidades senegaleses.
Citou como exemplo o facto dos marinheiros nacionais não usufruirem do subsídio de 450 mil francos CFA como os seus colegas senegaleses, uma vez que fazem o mesmo trabalho.
Por sua vez, o presidente do SINAMAR, João Cá pediu a intervenção do Presidente da República para ajudar a repor a legalidade no processo de embarque dos marinheiros.
"O critério de recrutamento deve seguir pela via da escala já estabelecida", exortou tendo lamentando o facto da falta de emprego ser a causa pelo qual alguns marinheiros são extorquidos dinheiros para poderem embarcar.
Os dois sindicatos reivindicam o direito de embarcarem pelo menos dois terços dos homens nas embarcações de pesca que operam nas águas territorias nacionais.
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