quinta-feira, 26 de novembro de 2020


Comunicação social
/Ordem dos Jornalistas  realiza Convenção no próximo sábado

Bissau, 26 nov 20 (ANG) - A Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB) realiza sábado, em Bissau uma convenção para debater a Ética e o Código Deontológico dos jornalistas, e aprovar a comissão Ad Hoc que encarregar-se-á da preparação do II congresso ordinário da organização previsto para Maio do próximo ano.

Em entrevista exclusiva esta quinta-feira à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga disse que vai ser analisado o jornalismo praticado actualmente no país e  aprovada a Comissão Ad Hoc já  criada e que encarregar-se-á da revisão do Estatuto da Ordem .

“Os membros vão aprovar essa comissão ad hoc que foi criada para preparar o congresso e sobretudo  preparar propostas de revisão do Estatuto da Ordem dos Jornalistas.  Estatuto tem  coisas que podem contradizer-se. Por exemplo, há passagem que diz... para ser membro da Ordem tem que ser sócio-estudante e uma outra que diz que... deve ser alguém com formação em comunicação”, explicou.

António Nhaga adiantou ainda que a novidade nessa convenção vai ser o anúncio da Comissão da Carteira Profissional, sublinhando que uma vez que o Decreto da Carteira Profissional dos Jornalistas foi aprovado pelo Conselho dos Ministros, a Comissão da Carteira Profissional não pode contar com  pessoas que não têm escrupulos.

“Como sabem, a Ordem trabalhou de uma forma árdua no processo da regularização da classe e nessa altura que este decreto foi aprovado, penso que os jornalistas não podem falha. Quero dizer que temos que ter as pessoas acima da suspeição dentro da Comissão da Carteira Profissional”, frisou Nhaga, justificando que se a Comissão deixar uma pessoa que não é jornalista ter acesso à Carteira, a credibilidade do jornalista vai de uma vez por todas por água abaixo.

A Comissão de Carteira Profissional é composta por Hermenegildo Pereira, António Nhaga, Diamantino Domingos Lopes, Fátima Tchuma Camará e Armando Lona.

“As pessoas podem dizer que o Hermenegildo é uma pessoa do curso de direito e não deve integrar-se à essa comissão, mas digo que a questão não se coloca nessa perspetiva, mas sim na de  olhar alguém acima de suspeição nesse país que pode nos permitir, nesta primeira fase, estruturar a Carteira Profissional”,disse António Nhaga.

Esclareceu ainda que outras pessoas que compõem essa comissão estão lá independentemente de pertencer o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social ou Ordem de Jornalistas, mas pelas suas idoneidade profissional, porque, segundo Nhaga, a volta do Hermenegildo deve estar pessoas com  conhecimentos sobre a área.

António Nhaga disse ainda que com aplicação da Carteira Profissional não vai existir estagiários com mais de 10 anos, acrescentando que o estágio vai ser de12 meses para os formados em curso de jornalismo e 18 meses para os que fizeram outros cursos. ANG/DMG/ÂC//SG

 

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