Dia das Forças Armadas/Presidente da República diz que Forças Armadas jamais serão usadas para desestabilizar o país
Bissau, 17 Nov 20
(ANG) - O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló garante que as Forças Armadas jamais serão usadas para
desestabilizar o país.
Umaro Sissoco Embal
ó que discursava durante as celebrações do Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau, cuja cerimónia foi antecedida da transladação dos restos mortais do ex-Presidente João Bernardo Vieira, assassinado há 11 anos ou seja a 02 de março de 2009, do Cemitério Municipal de Bissau para a Fortaleza de Amura – Estado-maior General das Forças Armadas.
Embaló afirmou que as
Forças Armadas têm uma missão muito importante, mas também um grande desafio,
porque hoje a paz e o desenvolvimento da Guiné-Bissau dependem dos militares,
tendo reafirmado o seu compromisso de continuar a assumir a sua missão
Constitucional.
O chefe de Estado
guineense salientou que a data visa prestar
homenagem os valorosos combatentes da Liberdade da Pátria.
“Por isso considero
ser uma ocasião ideal para prestar uma justa homenagem a um dos mais destacados
combatentes, aquele que ficou conhecido como Chefe de Guerra e que em 1973
proclamou, perante a África e o Mundo a Independência da Guiné-Bissau, apos 11
anos de luta”, explicou.
O Presidente da
República disse que , Nino Vieira é um combatente corajoso, patriótico, convicto,
estadista e um líder carismático.
Por isso, reiterou o
seu reconhecimento a esta “incontornável figura da historia guineense”, com o
agraciamento de título póstuma de herói da luta armada de libertação nacional.
Por outro lado, disse
que enquanto Presidente da República
fará de tudo para materializar o sonho de um país próspero e valorizar os
sacrifícios daqueles que tombaram durante a luta armada.
Sissoco Embaló realçou
a importância da união entre os guineenses para juntos construírem um futuro
melhor para o país. Disse pertencer a “geração de concreto” que diz ter a obrigação de trabalhar seriamente
para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Afirmou que o desígnio da mudança deve ser a missão de todos os guineenses, não só das Forças Armadas, porque todos têm um grande desafio pela fente que é de empreender um luta árdua que necessita do empenho de todos, a persistência, a dedicação, a disciplina e sobretudo a coragem e capacidade de tomar decisão e implementar as reformas imperiosas que permitam o desenvolvimento do país.
“A comemoração do Dia
das Forças Armadas deste ano ocorre num momento singular devido a pandemia do
Covid-19, por isso o acto não pode ter a dimensão que gostaria que tivesse,
porque temos de proteger e seguir as recomendações das autoridades de saúde”,
explicou.
Nino Vieira fica
assim sepultado ao lado de Amílcar Cabral e vários outros
heróis de luta de
libertação nacional.ANG/LPG/ÂC//SG
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