Governação/Presidente da
República promete melhorar qualidade do
sistema sanitário e da educação no país
Bissau, 30 Nov 20
(ANG) – O Presidente da República lamentou o estado em que se encontra alguns equipamentos
no hospital regional da Gabu e promete melhorar a qualidade do sistema sanitário
e da educação em todo o país.
A promessa do chefe
de Estado foi feita no final da visita ao referido hospital. Umaro Sissoco Embaló
disse que o país não pode desenvolver com uma sociedade doente e sem educação
de qualidade.
O Chefe de Estado disse que é preciso ter a coragem de reconhecer que houve falhas mas
diz que não se deve culpar só as pessoas
que o cometeram, frisando que, agora é necessário trabalhar para mudar a página, porque tudo falta na Guiné-Bissau.
Disse entretanto que há sectores que devem ser priorizadas, e pede a colaboração de todos para
melhorar o sistema de saúde e da educação.
“Encontrei algumas máquinas
paradas no hospital de Gabu, por causa de uma pequena avaria, isso não é possível”,referiu.
No comício popular realizado nas cidades de Gabu e Bafatá, Ùmaro Sissoco Embaló recomendou
a abolição de casamento forçado e precoce, assim como o envio de crianças
talibés de uma cidade para outra ou mesmo para países vizinhos, onde pedem
esmolas, sustentando que essas práticas reduzem a exploração de menores.
Exortou aos jovens a
denunciarem junto das autoridades policiais
qualquer tentativa de obrigação de casamento precoce.
Recomendou aos aos régulos no sentido de sensibilizarem as
suas respectivas comunidades para pôr termo à essa pratica , para permitir que as meninas possam frequentar a
escola.
“Deixem os vossos
filhos irem para escola, não lhes dão casamento antes de atingirem 20 anos.
Régulos, vocês são responsáveis, por isso devem falar com os chefes de cada
tabanca e pais sobre a necessidade de pôr fim ao casamento forçado”, ordenou o
chefe de Estado guineense.
Em resposta as
solicitações que lhe foram feitas, Sisso Embaló prometeu entregar duas viaturas
a cada esquadra da polícia e de guarda nacional em todas as regiões para que possam combater os malfeitores, sobretudo na
região da Gabu, onde os populares se queixam de roubos constantes de que são
alvos e as autoridades policiais alegam falta de meios para perseguirem os
ladrões..
Em relação a insuficiência
do pessoal sanitário no hospital regional de Gabu, o chefe de Estado guineense
garantiu que vai falar com o ministro da Saúde Pùblica sobre a necessidade de
colocar os médicos no referido hospital, por forma a reduzir os risco que as mulheres
correm no momento de parto.
O Presidente
guineense criticou por outro lado, a população das duas regiões por não estarem a cumprir com as recomendações
das autoridades sanitárias sobre as
medidas de prevenção contra a Covid-19.
Relativamente a questão
das infraestruturas radoviárias, Sissoco Embaló começou por informar dos
trabalhos de construção das estradas em Bissau, para depois prometer alcatroar
os centros das regionais do país, a começar pelas regiões de Gabu e Bafatá.
O Presidente da
Republica revelou que será para breve a
nomeação dos governadores regionais, nomeação que disse “vai ser na base de
responsabilidade”.
“Quando vem um
governador, vocés vão saber que é uma pessoa responsável, porque ele é o primeiro
a resolver problemas da população. Por isso, tem que ser responsável na sua
acção”, assegurou Sissoco Embalo.
O Presidente da
República nega a suposta divergência com o Líder do Movimento para Alternância Democratica MADEM-G15 Braima
Camará e do ministro demicionário da Economia Plano e Integração Regional,
Victor Mandiga, vulgo (Nado).
“Não posso garantir-vos
que vou ajudar o governo a alcatroar toda a região de Bafatá mas prometo que ,dentro
de dois anos, algumas estradas desta região vão ser alcatroadas”, disse o chefe
de Estado.
Sissoco Embaló prometeu
ainda aos populares da região da Bafatá a construção de uma escola de formação superior
no próximo ano e colocação de mais médicos no hospital regional local.
O Presidente da República
prometeu ainda pôr na prisão qualquer funcionário que desviar fundos públicos,
acrescentando que, doravante qualquer trabalhador público, ao construir a sua
casa tem que provar onde conseguiu o dinheiro para o efeito.ANG/LPG/ÂC//SG
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