Desporto/Presidente da FAGB promete fazer do andebol uma modalidade de referência nacional
Bissau, 19 nov 20 (ANG) – O
Presidente da Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB), Quecuta Indjai promete
fazer da modalidade uma referência nacional massificando a sua prática.
A promessa foi feita na cerimónia da tomada de posse da nova direção da Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB) eleita no passado dia 24 de outubro ,na sua 6ª Assembleia-geral Eletiva, para um mandato de 4 anos, de 2020 à 2024.
Quecuta Indjai ainda revelou
que deseja implementar o andebol piloto, reforçar novas parcerias no
plano interno e externo, a afirmação da federação na zona 2 (Confederação
Africana de Andebol e Federação Internacional de Andebol) e implementação do
andebol nas escolas e praias.
Segundo Indjai, o país tem-se
deparado, nos últimos anos, com grandes problemas sobretudo na definição de uma
política estratégica com vista a edificar a modalidade.
Acrescentou que os referidos
problemas foram razões pela qual o país não dispõe de uma prática desportiva de
qualidade, capaz de enfrentar a competitividade que o mundo lhe coloca.
Afirmou que a Secretaria de Estado da Juventude e dos Desportos
como sendo uma entidade catalisadora de qualquer processo desportivo no país,
tem por obrigação traçar através dos
seus técnicos no quadro da política desportiva, um programa com filosofia
direcionada à estancar os grandes males que constituem estrangulamentos no
setor.
“Se na verdade somos
substituto desta geração num futuro próximo na condução do destino da nossa
querida Pátria, não é menos verdade que temos toda a legitimidade de exigir
uma condição favorável para a prática de andebol. Isto porque, o projeto do
desenvolvimento não se faz com promessas, mas sim com ações concretas e com
grande visão para um futuro melhor”, disse Indjai.
Quecuta sustentou que na
qualidade de agente do desenvolvimento que é, tem que ser criadas as condições
financeiras e de infraestruturas para se poder enfrentar os grandes desafios.
Acrescentou que para que não
venham a ser culpados pelas gerações vindouras é imperativo trabalharem
afincadamente no sentido de melhorar e massificar a prática da andebol, em todo
o território nacional.
Chamou a atenção aos
andebolistas, dirigentes, treinadores e árbitros de que o país espera deles um
contributo para a conquista de valores almejados partindo do princípio de que
cada geração é responsável pelo seu próprio tempo.
Aquele responsável salientou
que perante a situação deficitária em que se encontra o desporto no país, em
particular o andebol, o funcionamento da Federação de Andebol depende de um
conjunto de fatores, nomeadamente falta de subvenção da parte do governo ,
falta de infraestruturas suficiente e moderno para acolher os interessados na
prática da modalidade.
Indjai disse que num país de
pequena dimensão demográfica e financeira como a Guiné-Bissau é urgente tomar
medidas para evitar o desperdício de vocações não só dos atletas, como também
dos treinadores, dirigentes e árbitros, sublinhando que a promoção dos talentos
impõe investimento financeiro e o
investimento humano.
As principais ações a desenvolver
durante 4 anos, segundo Quecuta Indjai são, manter o nível do rendimento dos atletas, realizar a
formação dos treinadores, árbitros, dirigentes, jornalistas e médico
desportivo, organizar o torneio e campeonato em todo o território nacional, criação
de parcerias com diferentes federações congénere, entre outras. ANG/DMG//SG
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