quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Desporto/Presidente da FAGB promete fazer do andebol uma modalidade de referência nacional

Bissau, 19 nov 20 (ANG) – O Presidente da Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB), Quecuta Indjai promete fazer da modalidade uma referência nacional massificando a sua prática.

A promessa foi feita  na cerimónia da tomada de posse da nova direção da Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB) eleita no passado dia 24 de outubro ,na sua 6ª Assembleia-geral Eletiva, para um mandato de 4 anos, de 2020 à 2024.

Quecuta Indjai ainda revelou que deseja  implementar  o andebol piloto, reforçar novas parcerias no plano interno e externo, a afirmação da federação na zona 2 (Confederação Africana de Andebol e Federação Internacional de Andebol) e implementação do andebol nas escolas e praias.

Segundo Indjai, o país tem-se deparado, nos últimos anos, com grandes problemas sobretudo na definição de uma política estratégica com vista a edificar a modalidade.

Acrescentou que os referidos problemas foram razões pela qual o país não dispõe de uma prática desportiva de qualidade, capaz de enfrentar a competitividade que o mundo lhe coloca.

Afirmou  que a Secretaria de Estado da Juventude e dos Desportos como sendo uma entidade catalisadora de qualquer processo desportivo no país, tem por obrigação  traçar através dos seus técnicos no quadro da política desportiva, um programa com filosofia direcionada à estancar os grandes males que constituem estrangulamentos no setor.

“Se na verdade somos substituto desta geração num futuro próximo na condução do destino da nossa querida Pátria, não é menos verdade que temos toda a legitimidade de exigir uma condição favorável para a prática de andebol. Isto porque, o projeto do desenvolvimento não se faz com promessas, mas sim com ações concretas e com grande visão para um futuro melhor”, disse Indjai.

Quecuta sustentou que na qualidade de agente do desenvolvimento que é, tem que ser criadas as condições financeiras e de infraestruturas para se poder enfrentar os grandes desafios.

Acrescentou que para que não venham a ser culpados pelas gerações vindouras é imperativo trabalharem afincadamente no sentido de melhorar e massificar a prática da andebol, em todo o território nacional.

Chamou a atenção aos andebolistas, dirigentes, treinadores e árbitros de que o país espera deles um contributo para a conquista de valores almejados partindo do princípio de que cada geração é responsável pelo seu próprio tempo.

Aquele responsável salientou que perante a situação deficitária em que se encontra o desporto no país, em particular o andebol, o funcionamento da Federação de Andebol depende de um conjunto de fatores, nomeadamente falta de subvenção da parte do governo , falta de infraestruturas suficiente e moderno para acolher os interessados na prática da modalidade.

Indjai disse que num país de pequena dimensão demográfica e financeira como a Guiné-Bissau é urgente tomar medidas para evitar o desperdício de vocações não só dos atletas, como também dos treinadores, dirigentes e árbitros, sublinhando que a promoção dos talentos impõe investimento financeiro e  o investimento humano.

As principais ações a desenvolver durante 4 anos, segundo Quecuta Indjai são, manter  o nível do rendimento dos atletas, realizar a formação dos treinadores, árbitros, dirigentes, jornalistas e médico desportivo, organizar o torneio e campeonato em todo o território nacional, criação de parcerias com diferentes federações congénere, entre outras. ANG/DMG//SG

 

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