sexta-feira, 7 de junho de 2013

“Combate feroz dos cadoguistas foi um dos maiores entraves enfrentado pelo Governo de Transição”, diz Fernando Vaz

Bissau, 07 Jun. 13 (ANG) – O reconduzido Ministro, Fernando Vaz afirmou que o isolamento da Comunidade Internacional e o combate feroz dos cadoguistas, foram os maiores entraves deparados pelo anterior governo de transição.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), sobre o balanço de um ano da governação, Vaz salientou que logo de início, os elementos pró Carlos Gomes Júnior diziam que o Governo de Transição não durava muito tempo porque não teria dinheiro para pagar salários.

“Aliás, o Governo de Transição pagou sempre os salários como o executivo de Carlos Gomes Júnior fazia, as vezes muito antes do dia 25 de cada mês”, informou.

O governante afirmou que, como não conseguiram resolver, arranjou-se outro esquema em que afirmam que, se o povo não se revolta, vão instigar a Comunidade Internacional à trazer uma força militar para a Guiné-Bissau.

“Quando não resolveram, optaram pela ofensiva diplomática e cavaram ainda mais o fosso do isolamento do país”, explicou Vaz.

Fernando Vaz disse ter sido difícil governar de forma isolada do mundo e ter toda a Europa contra si, acrescentando que, como as pessoas devem imaginar é completamente complicado nas referidas situações”, lamentou.

O governante que acaba de ser reconduzido nas suas funções, mas sem a pasta de comunicação social sublinhou que até houve a instrumentalização dos sindicatos que nas suas reivindicações exigem o que nunca fizeram ao ex. Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior, com intuito de dificultar ao Governo de Transição.

“Criaram todas as manobras políticas para que o Governo de Transição possa cair, mas não conseguiram os seus intentos e o Executivo de Transição aguentou e infelizmente, hoje, aqueles que fizeram as referidas manobras vão fazer parte do Governo de Inclusão a argumentar que é a melhor solução”, vincou.

Questionado sobre se não contavam enfrentar os referidos entraves, o Porta-Voz do Governo de Transição, respondeu que esperavam, mas que acreditavam que, acabaria por prevalecer o espírito nacionalista, pondo em cima de tudo o interesse do povo e da Nação.

“Portanto, tínhamos esse benefício de dúvidas e como entendemos que isso não iria acontecer, naturalmente que prevemos e enfrentarmos as dificuldades e por isso que chegamos até aqui, caso contrário já nos tinham aniquilado”, frisou.

Perguntado sobre o que espera do futuro Governo de Inclusão, aquele responsável, disse que naturalmente, qualquer executivo, seja com a sua participação ou não, terá como prioridade a realização das eleições gerais em Novembro do ano em curso.

ANG/ÂC





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