Greve-geral/Presidente da Republica admite que a paralisação pode levar à correção de alguns males
Bissau, 09 nov 20
(ANG) – O Presidente da República disse que a greve de cinco dias iniciada hoje
e decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) é uma forma de corrigir o que está mal ou fazer o
que deve ser feito.
“Os sindicatos são um
grupo de pressão para melhorar as coisas, portanto têm o direito de se revindicar. É um direito consagrado na
Constituição da República”, salientou o Presidente da República.
Acrescentou que ele não vê os sindicatos como inimigos, e
disse que estão no exercício das suas funções.
Relativamente a sua
visita à Mauritânia, Umaro Sissoco Embaló afirmou que ele e o seu homólogo
mauritano passaram em revista o estado
da cooperação entre os dois países e a
situação politica sub regional.
O chefe de Estado guineense
revelou ter exortado as autoridades mauritanos no sentido de ajudar a
Guiné-Bissau com estratégias de
fiscalização marítima.
“A Mauritânia tem
muita experiência em termos de fiscalização marítima, na nossa sub-região ou
seja, é um país que está mais avançado no domínio da vigilância marítima", afirmou
o chefe de Estado Guineense.
Por outro lado, os
dois estadistas debateram questões ligadas a comunidade guineense
residente naquele país, sobretudo no sentido
de facilitação na emissão de documentos e acesso ao ensino superior .
Quanto ao acesso ao
ensino superior, Umaro Sissoco Embaló disse ter recebido do seu homólogo uma
garantia de que os cidadãos guineenses residentes naquele país vão poder
prosseguir os seus estudos superiores.ANG/LPG/ÂC//SG
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