CEDEAO/Chefes de Estado recomendam realização
de eleições gerais na Guiné-Conacri dentro de seis meses
Bissau, 17 Set 21 (ANG) - Os
Chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO) recomendaram a realização das eleições gerais na Guiné-Conacri
dentro de seis meses com o objectivo de restaurar a ordem constituicional naquele
país.
A informação consta nas
recomendações finais da Cimeira
extraodinária de chefes de Estado e de Governo de CEDEAO realizada no dia 16 do
corrente mês, em Acra, Capital do Ghana, na qual se analisou a situação vigente
na Guiné-Cnacry na sequência do golpe de Estado aí ocorrido, e igualmente os últimos incidentes de transição no Mali.
De acordo com o documento,
os Chefes de Estado e do Governo decidiram também a manutenção da suspensão de
Guiné-Conakri de todas as instâncias da CEDEAO até que seja restaurada a Ordem
Constitucional.
Foi igualmente decidido
a interdição de viagem aos
membros do Comité Nacional da Unidade e Desenvolvimento (CNRD) e dos seus
familiares, o congelamento dos seus
bens, e impedimento dos membros desse comité se candidatarem aos cargos de
presidente da República nas proximas eleições.
Os chefes de Estado e de
Governo da CEDEAO apelam a União Africana, às Nações Unidas e outros parceiros
de desenvolvimento para acompanharem a restauração da ordem constitucional na República da
Guiné-Conacri.
Apelaram igualmente ao
Presidente em exercício da organização sub-regional oeste africana para visitar
as Repúblicas de Guiné-Conacri e do Mali com a finalidade de, pessoalmente,
notificar aos visados sobre as decisões
e recomendações da cimeira da CEDEAO.
Por outro lado, sobre a
situaçao de transição em Mali, a CEDEAO reitera o respeito estrito pelo
calendário sobre a realizaçao das eleiçoes em Fevereiro de 2022, tendo pedido
as autoridades de transiçao para sobmeterem o cronograma da conduçao das etapas
essenciais das eleiçoes, o mais tardar
até o fim do Outubro próximo.
Os chefes de Estado e de
Governo da CEDEAO apelam o respeito ao cumprimento do calendário previsto para
realizaçao das eleiçoes e manifestaram as suas preocupações com as situações de
golpes de Estado que se verificaram nos
últimos anos nos países membros da
organizaçao.
No documento, a CEDEAO condena firmemente as detenções contínuas de líderes políticos e velhos dignitários, por parte das autoridades de transiçao, tendo pedido o tratamento judicial dos casos ocorridos, na base do Estado de Direito e de respeito aos Direitos Humanos. ANG/AALS/ÂC//SG
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